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PPC/LETRAS – ESPANHOL

INSTITUTO DIAMANTINENSE DE EDUCAÇÃO E CULTURA – IDEC

FACULDADES INTEGRADAS DE DIAMANTINO – FID

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LETRAS

HABILITAÇÃO: LÍNGUA PORTUGUESA / LÍNGUA ESPANHOLA E RESPECTIVAS LITERATURAS

DIAMANTINO – MATO GROSSO

MAIO / 2014

INSTITUTO DIAMANTINENSE DE EDUCAÇÃO E CULTURA – IDEC

FACULDADES INTEGRADAS DE DIAMANTINO – FID

 

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LETRAS

HABILITAÇÃO: LÍNGUA PORTUGUESA / LÍNGUA ESPANHOLA E RESPECTIVAS LITERATURAS

 

Direção das Faculdades Integradas de Diamantino

Prof. Geraldo Magela Fernandes Alves

Coordenação do Curso de Letras

Profª. Ma. Andria da Silva Oliveira

DIAMANTINO – MATO GROSSO

MAIO/2014

DADOS GERAIS

1. DenominaçãoLetras – Habilitação em Língua Portuguesa/ Língua Espanhola e Respectivas Literaturas.
2. NívelGraduação
3. ModalidadeLicenciatura
4. Titulação ConferidaLicenciado em Letras
5. Duração8 semestres
6. Carga Horária3.684h
7. Regime escolarSeriado Semestral
8. Forma de IngressoConcurso vestibular, transferência.
9. Números de vagas anual60 vagas
10. Turno de funcionamentoNoturno
11. Portaria de autorizaçãonº 932/ 2006
12 Portaria de Reconhecimentonº 45 de 22/05/2012

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO.. 2

1 –  HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO.. 4

  1. 1 Missão. 4
  2. 2 Visão. 5
  3. 3 Valores. 5
  4. 4 Objetivos Gerais. 5

2  – PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS. 7

3 –  INTEGRAÇÕES:  ensino/ pesquisa/ extensão. 9

  1. 1 Ensino. 9
  2. 2. Pesquisa. 10
  3. 3. Extensão. 10

4 –  CONCEPÇÃO DO CURSO DE LETRAS. 11

  1. 1 Missão. 12
  2. 2 Competências e Habilidades. 14
  3. 3 Perfil do Egresso. 15
  4. 4 Objetivos: 16
  5. 4.1Gerais. 16
  6. 4.2 Específicos. 16

5 –  PROPOSTA CURRICULAR.. 17

  1. 1 Núcleos de Formação. 18
  2. 1.1 Formação Básica. 18
  3. 1.2 Formação Pedagógica. 20
  4. 1.3 Formação para Pesquisa. 21
  5. 1.4 Núcleo de Formação Complementar 21

6 –  MATRIZ CURRICULAR.. 22

  1. 1 Apresentação. 22
  2. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS. 26
  3. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS. 73
  4. 1 Objetivos. 74
  5. 2 Norma. 74
  6. 3 Procedimentos da Prática Educativa. 74
  7. ESTÁGIO SUPERVISIONADO.. 75
  8. 1 Objetivos Gerais. 76
  9. 2 Objetivos Específicos. 77
  10. 3 O Estágio Supervisionado na Estrutura Curricular 77
  11. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO.. 1
  12. 1 Etapas do Planejamento do TCC.. 1
  13. 2 O Tema do TCC.. 2
  14. 3 Dos prazos de entrega e formato do TCC.. 3
  15. MONITORIA.. 4
  16. ATIVIDADES ACADÊMICAS – CIENTÍFICA – CULTURAIS. 6
  17. SISTEMA DE AVALIAÇÃO.. 7

ANEXO I. 8

NORMAS PARA PARTICIPAR DO PROJETO DE MONITORIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA.. 8

ANEXO II. 11

DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA E DE IDIOMAS. 11

APRESENTAÇÃO

O Projeto Pedagógico do Curso de Letras das Faculdades Integradas de Diamantino – FID propõe, pela construção coletiva, formas e meios de planejamento para a formação de docentes que atuarão no 2ª e 3º ciclo do Ensino Fundamental (6º. ao 9º. ano) e no Ensino Médio, na seguinte habilitação: Português/Espanhol e suas respectivas Literaturas. Esta proposta visa traçar os parâmetros que nortearão a elaboração de projetos específicos para o Curso de Licenciatura em Letras, de maneira que este possa oferecer uma formação que desenvolva no professor egresso desta instituição, características de sujeito reflexivo, questionador e aberto às inovações; bem como uma sólida formação científico-pedagógica, aliada a uma consistente formação humana e cultural.

Na sua concepção, este Projeto atende as orientações fornecidas pela Resolução nº 01 de 18 de fevereiro de 2002, do Conselho Nacional de Educação (CNE), que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena; Resolução CNE/CP n.º 02/2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior.

A sua organização curricular está compromissada com a missão da Instituição, voltada para a formação docente, na busca de uma ação integrada do processo de ensinar e aprender a aprender em um ambiente de estudo motivador da aprendizagem, que proporcione o acolhimento e o trato da diversidade; que estimule o exercício reflexivo e o enriquecimento cultural; que conduza ao aprimoramento das práticas investigativas, ou seja, a missão das Faculdades Integradas de Diamantino consiste em: “Produzir,  organizar  e  socializar  o  conhecimento  de modo  a  contribuir  com  o  desenvolvimento  do Estado  e  do  País,  promovendo  a  formação, qualificação e inserção de profissionais no mercado de trabalho, capazes de integrar  saber e praxes, por meio de princípios sustentáveis”. A ideia do Projeto é de unidade e busca a dimensão de totalidade, de articulação de objetivos entre seus diversos componentes, rompendo com a prática fragmentada de conteúdos.

O estabelecimento das competências e dos princípios norteadores da ação pedagógica e da construção do conhecimento realiza-se em consonância com os valores expressos pela sociedade democrática, na observância da coerência entre a formação dos docentes e dos conteúdos a serem ministrados, nas diferentes etapas da escolaridade.

Neste PPC, estão reunidas informações atinentes ao contexto em que ocorre o processo ensino-aprendizagem, características de seus componentes principais; objetivos, conteúdos, os procedimentos educacionais, os recursos disponíveis, a avaliação e demais elementos que, em seu conjunto, contribuem para o aprimoramento e certificado de cada fase e parte do processo. O texto inclui anexos que demonstram os procedimentos mais extensos na íntegra, com o intuito de esclarecimento dos princípios organizadores da ação pedagógica proposta no Curso de Letras.

1   HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

O IDEC- Instituição Diamantinense de Educação e Cultura, teve sua ata de Assembleia Geral para Constituição da entidade civil, com denominação social de FID – Faculdades integradas de Diamantino, lavrada em 07 de setembro de 1986, na Rua Almirante Batistas das Neves, 1112, Centro, cidade de Diamantino, Estado de Mato Grosso.

A FID Educacional está registrada no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ sob nº 01.374.628/0001-10, tendo o seu Estatuto inscrito no Cartório do 1º Oficio e de Notas da Comarca de Diamantino – MT sob o nº. 84 em 14/10/86, livro AII. O IDEC é mantenedora das FACULDADES INTEGRADAS DE DIAMANTINO, que constitui-se num estabelecimento integrado particular de ensino superior.

As Faculdades Integradas de Diamantino, possui tradição no campo educacional, atuando na Educação Superior e Pós-Graduação. A Educação Superior é representada por 4 cursos de graduação: Letras, Sistema de Informação, Ciências Contábeis e Administração.

O Curso de Letras foi autorizado sob a portaria nº 932/ 2006 e teve sua Portaria de Reconhecimento sob o nº 45/2012 com habilitações em: Língua Portuguesa/Inglesa e suas Respectivas Literaturas e Língua Portuguesa/ Espanhola e suas Respectivas Literaturas, incorporando-se na estrutura das Faculdades Integradas, com o objetivo de preparar aqueles que ingressam nessas habilitações, para o exercício do magistério.

No ano de 2011 foi elaborado, em parceria com comunidade acadêmica, o PDI vigente, tendo este como principal objetivo a reorganização, tanta acadêmica como administrativa, implantando uma visão de gestão mais comprometida com resultados. Ao mesmo tempo, é um esforço em responder aos desafios de um ambiente mutante e muitas vezes ameaçador, porém, com oportunidades ímpares a serem usufruídas.

1.1 Missão

A missão das Faculdades Integradas de Diamantino confirma a filosofia da sua mantenedora, Instituição Diamantinense de Educação e Cultura, e consiste em:

Produzir, organizar e socializar o conhecimento de modo a contribuir com o  desenvolvimento  do Estado  e  do  País,  promovendo  a  formação, qualificação e inserção de profissionais no mercado de trabalho, capazes de integrar  saber e praxes, por meio de princípios sustentáveis”.

1.2 Visão

Ser uma Instituição de Ensino Superior referência no ensino, pesquisa e extensão no Estado de Mato Grosso até 2018.

1.3 Valores

Seus valores baseiam-se na organização e na humanidade:

  • Liberdade de expressão pautada na democracia e responsabilidade;
  • Justiça social que busca equilíbrio dos direitos e deveres entre os seres humanos;
  • Consciência ética, ambiental e social;
  • Trabalho em Equipe;
  • Respeito à Pessoa;
  • Comprometimento e compromisso com a IES

1.4 Objetivos Gerais

Formar profissionais qualificados através do ensino superior de qualidade, onde o aluno é sujeito ativo do processo ensino/aprendizagem e contribuir para o desenvolvimento sócio-econômico-cultural nacional.

Objetivos Específicos das Faculdades Integradas de Diamantino:

  • Incentivar a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo, divulgando-os através do ensino presencial e de outras formas de comunicação do saber.
  • Levar a efeito estudos metódicos dos problemas regionais, à luz do contexto mundial, prestando serviços à comunidade e estabelecendo laços de reciprocidade e parceria.
  • Promover o trabalho de pesquisa, em especial os de iniciação e investigação científica.
  • Promover a extensão, visando a difusão dos resultados, da criação cultural e da pesquisa científica.
  • Formar profissionais e docentes aptos para o exercício de suas funções e para participação no desenvolvimento do estado e região local, regional, estadual e nacional, suscitando nos mesmos o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional.
  • Desenvolver sistemático intercâmbio interinstitucional no âmbito da região Centro-Oeste, através da presença e da participação contributiva das Faculdades Integradas de Diamantino MT.
  • Interagir permanentemente com a sociedade, auscultando as suas necessidades para atender-lhe naquilo que lhe compete.

2  – PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS

As Faculdades Integradas assumiram o compromisso institucional, a partir de sua visão e missão, de promover o desenvolvimento educacional da região através do oferecimento de Ensino Superior nas diferentes áreas do conhecimento integrado à pesquisa e à extensão. Essa meta coloca-se como uma forma de atingir a maioria dos campos profissionais numa interação dinâmica com a sociedade, definindo os seus campos de atuação acadêmica presentes e futura.

E ao assumir esse compromisso, a administração acadêmica define sua política de trabalho em consonância com as necessidades e expectativas gerais da sociedade local e em interface permanente com o mercado de trabalho global e o sistema educacional vigente.

À Instituição cabe preparar cada indivíduo para compreender a si mesmo e ao outro através de um melhor conhecimento do mundo e das relações que se estabelecem entre os homens e entre esses e o meio ambiente físico e social. Para concretizar sua política de formação, as coordenações dos cursos têm como Filosofia: “Promoção de ensino de qualidade através da criação e desenvolvimento de atividades acadêmicas que considerem os conhecimentos, as habilidades e as atitudes essenciais à formação humana e profissional”.

Tomando como base essa Filosofia, os projetos pedagógicos dos cursos são elaborados num conjunto de princípios que configuram sua identidade e expressam sua missão.

As diretrizes norteadoras requerem estratégias educativas variadas no pensar e fazer acadêmicos da Instituição, que buscará, gradativamente:

  • Construção coletiva — expressa na intenção e prática de cada segmento que constitui a Instituição, levando em conta a articulação dialética, diferenciação e integração, globalidade e especificidade;
  • Interação recíproca com a sociedade — caracterizada pela educação e desenvolvimento econômico-social sustentável, reafirmando o seu compromisso como potencializadora da formação humana e profissional;
  • Construção permanente da qualidade de ensino — entendida e incorporada como processual e cotidiana do ensino superior e da pós-graduação.
  • Integração entre ensino, pesquisa e extensão — buscando a construção de um processo educacional, fundado na elaboração/reelaboração de conhecimentos, objetivando a apreensão e intervenção na realidade, enquanto uma totalidade dinâmica e contraditória;
  • Desenvolvimento Curricular — contextualizado e circunstanciado, expressão da concepção de conhecimento, entendido como atividade humana em permanente construção.
  • Busca permanente da unidade teoria e prática, o que exige a incorporação de professores e alunos em atividades de pesquisa, iniciação científica, laboratórios de práticas, seminários, painéis, colóquios, palestras, visitas técnicas.
  • Adoção de Aspectos Metodológicos — fundada nos pressupostos da metodologia dialética que concebe a sociedade e a educação como dinâmicas, contraditórias e partícipes da construção das relações infra e super estruturais.

Fundamentada na sua Filosofia, missão e princípios gerais, as Coordenações dos cursos, juntamente com os Colegiados Superiores, traçam as diretrizes didático-pedagógicas que solidificarão e explicitarão a intenção e práticas acadêmicas a serem desenvolvidas na Instituição.

3   INTEGRAÇÕES:  ensino/ pesquisa/ extensão

A proposta curricular dos cursos entende que unir ensino, pesquisa e extensão, significa caminhar para que a educação seja realmente integrada, envolvendo docentes e discentes numa criação e reelaboração do conhecimento, com o intuito de que a realidade seja apreendida e não somente reproduzida. Desta forma, a Instituição busca vincular cada vez mais suas ações às necessidades da comunidade, permitindo que sejam realmente relevantes a esta sociedade, bem como promovendo o fortalecimento do ensino através de um processo de ação/reflexão/ação.

3.1 Ensino

Em busca de um sistema educacional que promova uma prática pedagógica com uma visão holística, esta IES tem repensado a gênese do projeto pedagógico de seus cursos.

E através de um trabalho coletivo e participativo de toda a comunidade acadêmica, do envolvimento de todos os segmentos na execução, avaliação e encaminhamento das ações educativas; se pretende desenvolver a consciência de cada um frente a sua liberdade de ensinar e aprender, assumindo, com responsabilidade e comprometimento, o seu papel dentro do grupo.

Nesta perspectiva, na busca da qualidade, propõe se  linhas estratégicas para os cursos superiores, quais sejam:

  • Organicidade e integração entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão.
  • Avaliação permanente das ações efetivas e adequadas do curso às necessidades regionais e locais.
  • Valorização dos recursos humanos, oportunizando o aprimoramento da equipe e o progresso na carreira docente.
  • Aquisição de acervos bibliográficos, laboratórios, multimeios, de forma a atender às necessidades pedagógicas dos cursos.
  • Revisão permanente, e atualização dos conteúdos programáticos e metodologia, reelaborando-os frente ao progresso das ciências, às necessidades dos alunos e às exigências oriundas dos problemas sociais, políticos, econômicos, tecnológicos e culturais da sociedade.
  • Avaliação permanente dos cursos como forma de corrigir distorções, tendo em vista a melhoria do processo de ensinar a aprender.

3.2. Pesquisa

Gerar, promover e difundir conhecimentos – por meio da pesquisa – constitui em atribuições essenciais do ensino superior. No âmbito da IES desenvolvem-se pesquisas cientificas e estudos acadêmicos em Ciências Sociais e Humanas, bem como atividades interdisciplinares. Os projetos de pesquisa terão como prioridade o núcleo temático na área da educação e negócios. A tentativa é a integração de cursos numa perspectiva de soluções para os problemas de existência e interação homem/meio.

A política desta instituição tem como pressuposto a concepção de pesquisa acadêmica como um “princípio educativo e científico” que deverá partir e estar em permanente diálogo com a realidade, para assegurar a qualidade educativa do projeto pedagógico em ação.

A pesquisa na Instituição terá início como atividade associada ao ensino, inserida nas disciplinas dos currículos dos cursos com bastante intensidade e nas diferentes modalidades: pesquisa de campo, bibliográfica ou laboratorial, todas orientadas pelos professores. Através da realização de projetos de investigação científica, as monografias e outros experimentos, orientarão os acadêmicos para que assumam a postura de pesquisadores e que se comprometam com a pesquisa básica ou aplicada, construindo novos conhecimentos e tecnologias.

3.3. Extensão

A extensão acadêmica é entendida na Instituição, como o “diálogo com a sociedade”, expresso pelo desenvolvimento de atividades que visem encontrar soluções para questões que englobem os componentes do ambiente externo.

A programação dos cursos oferecidos busca níveis de excelência condizentes com os ideais e objetivos da Instituição, através da efetivação da interdisciplinaridade, com o privilégio de metodologias adequadas às diversas atividades e com o desenvolvimento de permanente avaliação participativa.

A IES propõe, assim, que se trate a extensão também como recurso pedagógico, que pode se expressar na criação de pontes entre o que é ensinado e discutido em sala de aula e as demandas que a sociedade apresenta.

4   CONCEPÇÃO DO CURSO DE LETRAS

O Curso de Letras visa à formação de professores de línguas e literaturas para o Ensino Básico. Sua proposta contempla dimensões éticas, políticas, epistemológicas, didáticas e pedagógicas que direcionam as ações previstas e vivenciadas no espaço de aprendizagem e referem-se ao desenvolvimento das competências e habilidades de cada professor em formação.

O Curso de Letras das Faculdades Integradas de Diamantino mantém atualmente duas habilitações: 1) Língua Portuguesa e Língua Inglesa e suas respectivas Literaturas; 2) Língua Portuguesa e Língua Espanhola e suas respectivas Literaturas. Os currículos de ambas as licenciaturas, assentam-se no pressuposto de que o que define a identidade do curso de Letras é a interação de dois objetos de conhecimento intimamente relacionados: o estudo da língua e o estudo da manifestação cultural dessa língua.

Concebe-se a língua como uma atividade humana dialética complexa, que envolve de modo integrado fenômenos fonológicos, gráficos, físicos e fisiológicos, psicológicos, sociais, culturais, políticos, históricos, ideológicos. Portanto, como prática social, a língua deve ser tratada de forma dinâmica por meio da leitura, da oralidade e da escrita que são as práticas que efetivam o discurso.

Tais práticas compreendem tanto o exercício da docência como o de diferentes funções do trabalho pedagógico em escolas, o planejamento de eventos, a coordenação de atividades, a avaliação de práticas educativas em espaços não escolares, a realização de pesquisas que fundamentem essas práticas. Essa rede de saberes e de ações reflete as características éticas e políticas de seus professores, funcionários e alunos e possibilita gerar mudanças significativas no sistema social, contribuindo para que haja o exercício pleno da democracia e da autonomia.

Nessa linha de reflexão e tomando a realidade matogrossense, especificamente da cidade de Diamantino e região, onde apresenta um grande número de professores que necessitam continuar seus estudos ou aperfeiçoar-se, já que são trabalhadores em potencial, e que precisam da formação específica; é que as Faculdades Integradas de Diamantino enquanto Instituição formadora a serviço dos interesses da comunidade oferece o Curso de Letras: Língua Portuguesa / Língua Espanhola e respectivas Literaturas, numa estrutura de identidade própria, valorizando a formação do professor como profissional de ensino, alicerçado em sólida base científica, humanística, ética e democrática.

Esta proposta está estruturada a partir das considerações sobre as intensas transformações na sociedade contemporânea, frente aos desafios que a educação superior se encontra, o mercado de trabalho e nas consolidações do exercício profissional.

Assim, com especial atenção, a proposta do Curso de Letras, pauta-se nos princípios constitucionais e legais considerando a diversidade sociocultural e regional do país; a pluralidade de ideias e de concepções pedagógicas; a competência dos estabelecimentos de ensino e dos docentes para a gestão democrática.

Amparada nessa concepção, a formação em Letras desafia os estudantes a articular conhecimentos do campo educacional com as práticas profissionais, sob a forma de estágio supervisionado e de pesquisas, estas sempre planejadas e supervisionadas numa ação conjunta de professores e a colaboração dos estudantes. Deve, pois, mobilizar todos os envolvidos no ato de aprender, por meio de intervenções criativas caracterizadas pelo envolvimento, pela autoaprendizagem e comprometimento com essa aprendizagem.

4.1 Missão

O Curso de Letras da FID tem como missão formar professores de PORTUGUÊS/ESPANHOL E RESPECTIVAS LITERATURAS; para atuarem nos Anos Finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio.

Este curso visa, também, superar a fragmentação e o esvaziamento do trabalho escolar, estruturando-se num currículo que alia sólido embasamento em teorias e metodologias das linguagens verbais e não verbais; contemplando as relações entre o conhecimento teórico e as exigências da prática cotidiana, organizando – as de forma mais flexível sem prejuízo da qualidade do curso e dos níveis de exigências da prática para a obtenção dos seus objetivos. Para tanto, oferece aos alunos a oportunidade de exercer e aperfeiçoar seus conhecimentos linguísticos mediante a articulação entre o ensino /aprendizagem e as práticas de ensino.

Na elaboração dos pressupostos para as discussões do projeto acadêmico do curso, o colegiado de professores considerou:

  • O licenciando como sujeito em formação que continuará se aperfeiçoando na prática pedagógica;
  • A licenciatura entendida como uma etapa no complexo processo de formação de professor;
  • O professor como sujeito sociocultural;
  • A formação permanente do profissional de Letras;
  • O currículo organizado em parte comum e diversificado;
  • Os eixos curriculares que garantam a integração entre a teoria e prática;
  • O perfil profissional exigido pelas demandas da sociedade atual;
  • Os componentes curriculares objetivando a unidade teoria / prática e privilegiando a totalidade da prática pedagógica;
  • O resgate da qualidade nas licenciaturas;
  • A articulação dos licenciados com os grupos de pesquisa e com o contexto no qual vai atuar.

O curso de Letras, ao destinar-se à formação de profissionais na área de linguagens, compreende que a educação superior na atualidade não é apenas detentora do conhecimento e do saber, mas também, uma instância voltada para o atendimento das necessidades educativas e tecnológicas da sociedade. Assim, na sua concepção, o currículo do curso privilegia os conteúdos necessários ao desenvolvimento das competências exigidas para o exercício profissional, tratando-os nas suas diferentes dimensões. 

4.2 Competências e Habilidades

Competências e habilidades deverão ser desenvolvidas para o alcance do perfil profissional definido pelo Curso de Letras: Língua Portuguesa / Língua Espanhola e respectivas Literaturas. Portanto, os acadêmicos deverão receber ao longo do seu processo de formação, conhecimentos que contenham aspectos teóricos, práticos e éticos que lhes possibilitem desenvolver as seguintes competências:

  • Capacidade de desempenhar o papel de multiplicador, capacitando outras pessoas para a mesma proficiência;
  • Capacidade de perceber a linguagem como forma de interação humana;
  • Capacidade de organização, expressão e comunicação do pensamento em situações formais e em língua culta;
  • Capacidade de analisar, descrever e explicar, diacrônica e sincronicamente, a estrutura e o funcionamento de uma língua;
  • Capacidade de operar, como professor, pesquisador e consultor, com as diferentes manifestações linguísticas, sendo usuário, enquanto profissional, do padrão culto;
  • Capacidade de desempenhar papel de multiplicador, formando leitores críticos, intérpretes e produtores de textos de diferentes gêneros linguísticos e fomentando o desenvolvimento de habilidades linguísticas, culturais e estéticas;

A construção das competências descritas exige do aluno a aprendizagem, dentre outras, das seguintes habilidades:

  • Habilidades cognitivas,
  • Habilidade de pensamento abstrato e flexibilidade de raciocínio,
  • Habilidade de percepção de mudanças;
  • Habilidade de familiarização com os meios de comunicação e o domínio da linguagem da mídia;
  • Habilidade de desenvolvimento de competências comunicativas;
  • Habilidades criativas para análise de situações novas.
  • Habilidade de refletir de forma analítica e crítica a linguagem como fenômeno psiconeuro – sociolinguístico, histórico, cultural, político e ideológico.

Essas ações demandam do egresso a consciência das consequências de sua atuação no campo de trabalho e, correspondentemente, uma atitude de responsabilidade política, social e ética.

4.3 Perfil do Egresso

Pela grande variedade de papéis que o Licenciado em Letras exerce ou pode vir a exercer na sociedade de modo geral e nas aplicações docentes de seus conhecimentos, conjectura um profissional que utilize os recursos da língua oral e escrita e que articule a expressão linguística e literária com os sistemas. O perfil do profissional Letrado que pretendemos formar está sintonizado com o projeto de futuro, com o educador que irá atuar no terceiro milênio, podendo:

  • Pesquisar e articular informações linguísticas, literárias e culturais em língua materna e em língua Espanhola;
  • Compreender, avaliar e produzir textos de tipos variados em sua estrutura, organização e significado;
  • Apreender criticamente as obras literárias em língua portuguesa e língua espanhola derivada do contato direto e da mediação de obras da crítica e da teoria literária;
  • Interpretar adequadamente textos de diferentes gêneros discursivos e registros linguísticos e explicitar os processos ou argumentos utilizados para justificar a sua interpretação;
  • Pesquisar, reelaborar e articular dados, informações e conceitos, com vista à produção de conhecimento;
  • Dominar as diferentes noções de gramática e (re) conhecimento das variedades linguísticas existentes, bem como dos vários níveis e registros de linguagem;

4.4 Objetivos:

4.4.1Gerais

Em conformidade com o PDI das Faculdades Integradas de Diamantino, os objetivos gerais estabelecidos e referendados neste Projeto Pedagógico do Curso estão direcionados a:

  • Proporcionar ao acadêmico uma fundamentação teórica sólida de leitura e de escrita, permitindo-lhe estabelecer dialogicamente uma relação entre a realidade educacional existente e a realidade desejada;
  • Possibilitar ao acadêmico uma formação voltada para uma visão sistêmica de mundo, cada vez mais consistente e coesa com as novas mudanças sociais, políticas, econômicas, culturais e profissionais pelas quais passa a sociedade;
  • Proporcionar ao acadêmico pressupostos teóricos consistentes permitindo-o atuar em equipes multidisciplinares, técnico – cientificas de forma interdisciplinar.
  • Formar professores capazes de adequar o universo das línguas materna e estrangeiras em suas diversas variedades e usos, percebendo que, na sua prática, o professor atua como mediador entre o aluno e o conhecimento como aspectos centrais;

4.4.2 Específicos

Formar profissionais, dentro de suas habilitações específicas, capazes de:

  • Reconhecer, compreender e utilizar de forma crítica as variantes linguísticas;
  • Dominar o conhecimento científico dos conteúdos específicos da habilitação escolhida;
  • Refletir teoricamente com base nos estudos linguísticos e literários, sobre a linguagem como fenômeno indispensável para a construção do conhecimento acerca do ser humano enquanto sujeito produtor de discurso;
  • Abordar a arte literária como possibilidade de manifestação plena do ser humano, através da reflexão teórica – crítica literária;
  • Promover a integração das diferentes disciplinas através da prática transdisciplinar.

5   PROPOSTA CURRICULAR

Em conformidade com os Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura (2010), com o Projeto Desenvolvimento Institucional (PDI), o Curso de Letras das Faculdades Integradas de Diamantino oferece a formação em licenciatura em Letras nas habilitações: Português /Espanhol e Respectivas Literaturas; em curso noturno, com duração mínima de 4 anos, com disciplinas no regime semestral.

A aprendizagem é um processo ativo em que o significado se desenvolve em função do conhecimento e da experiência, por isso, a matriz curricular do Curso de Letras abrange um conjunto de atividades intencionalmente organizadas com a finalidade de por em relevo a relação dialética entre o pragmatismo da sociedade contemporânea e o cultivo dos valores humanistas.

A articulação dos conteúdos busca promover a construção de um referencial teórico-prático que possibilite acompanhar o novo conhecimento gerado continuamente, e mesmo gerar conhecimentos novos, com vistas a uma atuação eficiente no processo ensino-aprendizagem, como docente, seja no manejo da língua nacional e estrangeira seja na percepção e assimilação da cultura universal pelas suas literaturas.

Nessa perspectiva, o currículo deve ser compreendido como uma ferramenta que, em sintonia com as novas demandas sociais, busca o enfrentamento da complexidade que caracteriza este novo século. É necessário envolver todo o corpo docente e discente no importante trabalho de construção de práticas pedagógicas voltadas para a formação de professores cidadãos, compromissados com a ordem democrática. Nesta gênese de compreensão, o linguista Antonio Marcuschi[1] afirma que:

A formação intelectual do aluno de Letras não é edição de uma enciclopédia monumental que começa a envelhecer no dia seguinte à sua colação de grau e sim a formação de um cidadão capaz de agir na construção do conhecimento para atuar junto à sociedade. A formação intelectual é a formação para a competência e não para a simples competição no mercado. Ser competente significa tanto estar apto do ponto de vista dos conhecimentos necessários como estar maduro do ponto de vista da ação sócio- política (Marcuschi, 2004, p. 11).

Para tanto, o currículo deve manter flexibilidade que permita acompanhar o desenvolvimento científico na área dos estudos da linguagem, garantindo-se que sua reestruturação ocorrerá sempre com participação docente e discente, como coautores e corresponsáveis desse processo e do desenvolvimento do mesmo, tendo como eixo orientador o fortalecimento da identidade do curso, da docência como base comum de formação de todo educador, da teoria e da prática como unidade indissociável.

5.1 Núcleos de Formação

O currículo de Letras: Português/Espanhol e Respectivas Literaturas distribuem-se em núcleos constituídos por disciplinas e atividades. São quatro os núcleos de formação: básico, pedagógico, pesquisa e de atividades complementares.

5.1.1 Formação Básica

A composição básica busca a articulação das características linguísticas e das variedades da língua portuguesa e espanhola, em diferentes contextos; bem como a leitura e a análise crítica de textos literários e a identificação de relações de intertextualidade entre obras da língua portuguesa, da língua espanhola e da literatura internacional. O quadro abaixo demonstra as disciplinas que compõem esse núcleo.

QUADRO CONSTITUTIVO DO NÚCLEO DE FORMAÇÃO BÁSICA: LETRAS / ESPANHOL

FORMAÇÃO BÁSICA

DISCIPLINACARGA HORÁRIA
Diacronia da Língua Portuguesa40
Introdução aos Estudos da Linguagem40
Fonética e Fonologia da Língua Portuguesa80
Morfologia e Lexicologia da Língua Portuguesa80
Sintaxe da Língua Portuguesa80
Linguagem, Cognição e Comunicação80
Linguística I: Variação Linguística e Ensino80
Linguística II: Aplicada80
Análise do Discurso40
Língua Espanhola I80
Língua Espanhola II80
Língua espanhola III80
Língua Espanhola IV80
Língua Espanhola V80
Literatura espanhola I80
Literatura Espanhola II80
Literatura Hispano Americana80
Estudos Literários I: Fundamentos80
Estudos Literários II: Tradição e Ruptura80
Literatura Portuguesa I80
Literatura Portuguesa II80
Literatura Brasileira I80
Literatura Brasileira II80
Literatura Brasileira III80
Literatura Infanto-Juvenil80
Literatura Africana de Língua Portuguesa80
Literatura, Cinema e Cultura Brasileira40
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS80

5.1.2 Formação Pedagógica

Nessa habilitação, o núcleo de formação pedagógica articula competências e habilidades necessárias ao trabalho docente de modo a capacitar o professor a executar e a avaliar o ensino tanto da língua portuguesa quanto da espanhola. Esse núcleo tem sua culminância com o Estágio Supervisionado.

QUADRO CONSTITUTIVO DO NÚCLEO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA: LETRAS / ESPANHOL

 

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA

DISCIPLINACARGA HORÁRIA
Oficina de Literatura e Interpretação de Texto 
Conhecimento Didático e Mediação Pedagógica40
Prática Pedagógica II: Ensino de Língua Estrangeira40
Prática Pedagógica III: Ensino de Língua e Literatura40
Prática Pedagógica IV: Oficina de Produção de Material Didático40
Prática Pedagógica VII: Organização e Dinâmica na Escola40
Metodologia do Ensino de Língua portuguesa I (Estágio)80
Metodologia do Ensino de Língua Espanhola I (Estágio)80
Metodologia do Ensino de Língua portuguesa II (Estágio)80
Metodologia do Ensino de Língua Espanhola II (Estágio)80
Metodologia do Ensino de Língua portuguesa III (Estágio)80
Metodologia do Ensino de Língua Espanhola III (Estágio)80
Filosofia da Educação40
Sociologia da Educação40
Educação Sociedade e Linguagem40
Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem I40
Psicologia da Desenvolvimento e Aprendizagem II40
Tecnologia da Informação e Comunicação40
Planejamento, Gestão e Avaliação Educacional80
Educação Brasileira: Estrutura e Bases Legais80

5.1.3 Formação para Pesquisa

O núcleo de formação para a pesquisa articula os saberes da formação básica e da pedagógica na condução de investigações sobre linguagem, estudos literários e problemas relacionados ao ensino-aprendizagem de línguas e às diferentes teorias.

QUADRO CONSTITUTIVO DO NÚCLEO DE FORMAÇÃO PARA A PESQUISA: LETRAS / ESPANHOL

FORMAÇÃO PARA PESQUISADISCIPLINACARGA HORÁRIA
Prática Pedagógica I: Métodos de Pesquisa em Língua e Linguagem40
Prática Pedagógica V: Ensaio monográfico40
Prática Pedagógica VI: Produção Monográfica80
Orientação Monográfica80

5.1.4 Núcleo de Formação Complementar

O núcleo de formação complementar articula saberes diversos, tanto de cunho linguístico, cultural e social, a serem integrados à formação do professor por meio de disciplinas optativas, seminários, palestras, atividades de iniciação científica, pesquisa, organização de atividades culturais, eventos, entre outros, de modo a proporcionar vivências e experiências que conduzam à análise da própria formação.

QUADRO CONSTITUTIVO DO NÚCLEO DE FORMAÇÃO COMPLEMENTAR: LETRAS / ESPANHOL

FORMAÇÃO COMPLEMENTAR
Disciplinas
CARGA HORÁRIA
Eletiva40
Atividades Acadêmicas – Científico-Culturais200
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6   MATRIZ CURRICULAR

6.1 Apresentação

A matriz curricular atual do curso de Letras está organizada de forma que garanta, no processo de formação do aluno, sua autonomia intelectual e profissional através de uma fundamentação teórica – prático dos conhecimentos filosóficos, educacionais e pedagógicos que fundamentam a ação educativa nos diferentes contextos.

A proposta de revisão curricular para o curso de Letras: Português / Espanhol e suas Respectivas Literaturas esta estruturada a partir das considerações sobre as intensas transformações na sociedade contemporânea, frente ao desafio que a educação superior se encontra, o mercado de trabalho e nas consolidações do exercício profissional. A educação superior na atualidade não é apenas detentora do conhecimento e do saber, mas, também, uma instância voltada para o atendimento das necessidades educativas e tecnológicas das sociedades.

Frente às rápidas transformações que ocorrem na sociedade, na educação e na tecnologia em geral, o curso de Letras: Português / Espanhol e suas Respectivas Literaturas esta passível de reajustes em seu Projeto Pedagógico, para que o mesmo possa acompanhar os referidos desenvolvimentos.

MATRIZ CURRICULAR – 2014

LETRAS: LÍNGUA PORTUGUESA, LÍNGUA ESPANHOLA E RESPECTIVAS LITERATURAS.

SEMESTRE DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Introdução aos Estudos da linguagem 40
Filosofia da Educação 40
Sociologia da Educação 40
Estudos Literários I: Fundamentos 80
Língua Espanhola I 80
Educação Sociedade e Linguagem 40
Oficina de Literatura e Interpretação de Textos 40
Prática Pedagógica I: Métodos de pesquisa em Língua e Linguagem 40
l                          CARGA HORARIA DO SEMESTRE  
Análise do Discurso 40
Estudos Literários II: Tradição e Rupturas 80
Fonética e Fonologia da Língua Portuguesa 80
  2º Linguística I: Variação Linguística e Ensino 80
 2º Língua Espanhola II 80
 2º Literatura Portuguesa I 80
                   CARGA HORARIA DO SEMESTRE 400
Morfologia e Lexicologia da Língua Portuguesa 80
 3º Língua Espanhola III 80
Literatura Portuguesa II 40
Literatura Brasileira I 80
Literatura, Cinema e Cultura Brasileira 40
Linguística Aplicada II 40
Prática Pedagógica II: Leitura e Produção de Texto 40
  CARGA HORARIA DO SEMESTRE 400
Sintaxe da Língua Portuguesa 80
Literatura brasileira II 80
Língua Espanhola IV 80
Literatura Espanhola I 80
 4º Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem 40
Prática Pedagógica III: Ensino de Língua e Literatura 40
  CARGA HORARIA DO SEMESTRE 400
Linguagem, Cognição e Comunicação 80
Literatura Espanhola II 80
Literatura Brasileira III 80
Língua Espanhola V 80
Conhecimentos Didáticos e Mediação Pedagógica 40
Práticas Pedagógicas IV: Oficina de Prod. de Material Didático 40
  CARGA HORARIA DO SEMESTRE 400
Diacronia da Língua Portuguesa 40
Planejamento, Gestão e Avaliação Educacional 80
Literatura Norte-americana I 80
Literatura Infanto-Juvenil 80
Prática Pedagógica V: Ensaio Monográfico 40
Metodologia e Prática da Língua Espanhola (Estágio) 80
Metodologia e Prática da Língua Portuguesa (Estágio) 80
  CARGA HORARIA DO SEMESTRE 400
Libras 80
Literatura Africanas de Língua Portuguesa 80
Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem II 40
Prática Pedagógica VI: Produção Monográfica 80
Tecnologia da Informação e Comunicação 40
Metodologia e Prática da Língua Espanhola (Estágio) 80
Metodologia e Prática da Língua Portuguesa (Estágio) 80
  CARGA HORARIA DO SEMESTRE 400
Orientação Monográfica 80
Educação Brasileira: Estrutura e Bases Legais 40
Prática Pedagógica VII: Educação, Diversidade E Inclusão 80
Eletiva 40
Metodologia e Prática da Língua Espanhola (Estágio) 80
Metodologia e Prática da Língua Portuguesa (Estágio) 80
  CARGA HORARIA DO SEMESTRE 320
RESUMO
  LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA

ESPANHOLA

TOTAL
Conteúdos Curriculares + Eletiva
  1. 725+90
567
  1. 382
Estágio 400 300 700
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais* 200   200
Prática Pedagógica 402   402
TOTAL
  1. 817
867
  1. 684

(*) Atividades extraclasses

Serão ofertadas três (3) disciplinas optativas, dentre as quais o aluno deverá escolher uma (1).

 

 

DISCIPLINAS OPTATIVAS

Com as disciplinas optativas, procura-se garantir algum grau de flexibilidade ao currículo.  O elenco das disciplinas optativas que podem ser ofertas pelo curso de Letras é o seguinte:

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
LITERATURA E CULTURA MATOGROSSENSE 40h
SEMÂNTICA E ESTILÍSTICA 40h
SEMINÁRIOS TEMÁTICOS: TEMAS TRANSVERSAIS 40h

 7. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS

PRIMEIRO SEMESTRE

DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DA LINGUAGEM

EMENTA: A linguística como ciência da linguagem, que se articula simultaneamente nos planos gramatical, semântico e pragmático/discursivo. Disciplinas e objetos formais da Linguística. Características gerais da linguagem: sistematicidade,  singularidade  e  criatividade,  dupla articulação. Dicotomias linguísticas: língua e fala; competência e desempenho; língua falada e escrita. Fundamentos de análise linguística: fatos, dados e hipóteses. Aspectos sociobiológicos da linguagem e as variedades linguísticas. Contribuição da linguística para a pesquisa linguística e para o ensino de línguas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FIORIN, José Luiz. Introdução à lingüística: objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2003.

SAUSSURE, Ferdinand. Curso de linguística geral. 27. ed. São Paulo: Cultrix, 2006.

MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina. Introdução à lingüística: fundamentos epistemológicos. São Paulo: Cortez, 2004. 3v.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização & Lingüística. São Paulo: Scipione, 2003.

CARBONI, Florence. Introdução à linguística. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.

FARACO, Carlos Alberto. A linguística histórica. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.

KOCH, Ingedore G. Villaça. Introdução à linguística textual. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

WEEWOOD, Bárbara. História concisa da linguística. São Paulo: Parábola, 2003.

DISCIPLINA: FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

EMENTA: Reflexão filosófica e práxis educacional. Valores e educação. As correntes educacionais no Brasil. O homem como centro de reflexão pedagógica. A Filosofia do currículo na instituição escolar. A filosofia educacional brasileira. Reflexão e crítica sobre as correntes da educação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de filosofia. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2005.

CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2003.

COTRIM, Gilberto. Fundamentos de filosofia: histórias e grandes temas. 16. ed. São Paulo:

Saraiva, 2006.

RUBEM, Alves. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e a suas regras. 12. ed. São Paulo: Loyola, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Filosofia da Educação. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 1996.

BRANDÃO, Carlos Rodrigus, O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 2002.

CHAUI, Marilena. Filosofando. 13. ed. São Paulo: Ática, 2003.

PILETTI, Claudino. Filosofia da Educação. São Paulo: Ática, 2000.

  

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO:

 

EMENTA:  Enfoque da educação como objeto de reflexão sociológica. Educação e mudança social. Teorias sociológicas contemporâneas e a educação não formal.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

TESKE, Ottmar (Coord.). Sociologia-Textos e Contextos. Revista Ampliada. Obra e Contexto Histórico. Canoas. Ulbra. 2005.

NIDELCOFF, Maria Teresa. A escola e a compreensão da realidade: ensaio sobre a metodologia das ciências sociais. São Paulo: Brasiliense, 1979.

KRUPPA, Sonia M. Portella. Sociologia da educação. São Paulo: Cortez, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CARVALHO, Wilton Carlos Lima da Silva. Sociologia e educação: leituras e interpretações. São Paulo, 2006.

FREIRE, Paulo.Educação e mudança.Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2010.

RIGOTO, Gaudêncio. Educação e a crise do capitalismo.São Paulo: Cortez, 2000.

MARTINS, Carlos B. O que é sociologia? São Paulo: Brasiliense, 1986

DISCIPLINA: ESTUDOS LITERÁRIOS I: FUNDAMENTOS

EMENTA: As artes poéticas‖ entre as demais expressões da linguagem. A literatura como expressão cultural como discurso sociotemporal e objeto estético, que se processa pelo duplo viés da linguagem e da arte. Conceito de literatura e seus complementos: teoria literária e crítica literária. A plurissignificação do texto literário em paralelo com o discurso não-literário. Estatuto do objeto literário e os elementos funcionais na análise literária: texto, contexto, autor, leitor, narrador, o eu poético, personagem, espaço, tempo; literariedade; problema do valor; cânone; interpretação, leitura e crítica. A ilusão do texto: suportes do sentido. A tríade autor-obra-leitor e suas interações. Experiências de leitura para além do livro. Gêneros literários, periodização e suas características formais, sugerindo enfoques críticos para sua análise. Objetos culturais legíveis na música, na imprensa e televisão; no cinema, no computador e  teatro, nas galerias e nos museus, e quem os definem.   Exercícios de interação teoria/prática para o ensino da literatura e de outras dimensões discursivas culturais, multiculturais e transculturais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CÂNDIDO, Antonio. Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária. 10. ed. São Paulo: Ouro sobre azul, 2008.

EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

MOISÉS, Massaud. A criação literária. 2.ed. São Paulo: Melhoramentos, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

AMORA, Antonio Augusto Soares. Introdução à teoria da literatura. São Paulo: Cultrix, 2004. COUTINHO, Afrânio. Notas de teoria literária. Petrópolis: Vozes, 2008.

GONÇALVES,  Magaly  Trindade;  BELLODI,  Zina  C.  Teoria  da  literatura  revisitada. Petrópolis: Vozes, 2005.

MASSAUD, Moisés. Dicionário de termos literários. 2. ed.rev. amp. São Paulo: Cultrix, 2008. PROENÇA FILHO, Domício. A linguagem literária. São Paulo: Ática, 2008.

DISCIPLINA: LÍNGUA ESPANHOLA I

EMENTA: Iniciação ao estudo da Língua Espanhola para aquisição das habilidades linguísticas de expressão oral e escrita, compreensão leitora e auditiva em nível básico. Desenvolvimento da competência comunicativa, mediada pelo estudo das funções elementares da língua espanhola e das estruturas lingüísticas que introduzem aspectos morfológicos, bem como de atividades práticas de expressão oral e escrita em laboratório. Noções dos distintos modos de concepção da cultura de língua espanhola; da geopolítica, da questão da identidade e política cultural espanhola, mediante exercícios de leitura e interpretação de textos em nível adequado ao conteúdo abordado. Aplicações práticas ao ensino da língua.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRUNO, Fátima Cabral; MENDOZA, Maria Angélica. Hacia el  español: curso de lengua y cultura hispánica. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

GONZÁLES HERMOSO, A. Curso práctico: gramática de español lengua extranjera. España: Edelsa, 2004.

SARMIENTO, Ramón; SANCHEZ, Aquilino. Gramática básica del español: norma y uso. Madrid: SGEL, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARTABURU, Maria Eulália Alzuela. Español en acción. Gramática condensada. 8. ed. São Paulo: Hispania, 2008.

ALARCOS LLORACH, Emilio. Gramática de la lengua española. 5. ed. Madrid: España, 2004.

GARCIA, Marquez, Gabriel; et al. Clave – Diccionario de uso del español actual. 6.ed. Madrid: Ediciones SM, 2006.

GOMEZ TORREGO, Leonardo. Gramática didáctica del español. 2. ed  Madrid: Ediciones SM, 2007.

GONZALES, Maria Luisa C.; GONZALES, J. Garcia; ALONSO, A. R. Zarzalejos. Matéria prima: curso de gramática. Madrid: SGEL, 2003.

DISCIPLINA:  EDUCAÇÃO, SOCIEDADE E LINGUAGEM

EMENTA: A Educação como objeto de reflexão sociológica. Principais matrizes de pensamento sociológico (Marx, Weber, Durkheim) e as diferentes análises do fenômeno educacional. Categorias sociológicas básicas: sociedade, trabalho, organização social, controle social, status, estratificação, papel social e processos de enculturação e estratificação. A educação escolar associada às relações de classe, gênero e etnia, enquanto constituintes e constituidoras da produção e reprodução de desigualdades sociais. As relações entre língua, sociedade e educação ao abrigo dos paradigmas mais representativos das Ciências Sociais. Inserção conceitual da análise social da linguagem no arcabouço dos estudos linguísticos: o fato sociolinguístico; variedade linguística, mudança e variação linguística, dialeto, língua, idioleto e gíria. Norma linguística. Preconceito linguístico e o ensino de línguas na contemporaneidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DURKHEIM, Emile. Educação e sociedade. São Paulo: Edições 70, 2007.

KRUPPA, Sônia M. P. Sociologia da educação. São Paulo: Cortez, 2005.

RODRIGUES, A. Tosi. Sociologia da educação. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BAGNO, Marcos. Preconceito lingüístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 2009.

DEMO, Pedro. Sociologia da educação.  Brasília: Plano, 2004.

FREIRE, Paulo; BETO, Frei. Essa escola chamada vida. São Paulo: Ática, 2003.

HAECHT, Anne Van. Sociologia da educação. Porto Alegre: Artmed, 2008.

MARTINS, Carlos B. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2006.

DISCIPLINA: PRÁTICA PEDAGÓGICA I: MÉTODOS DE PESQUISA EM LÍNGUA E LINGUAGEM

EMENTA: Visões da ciência e do conhecimento científico. Natureza da pesquisa científica. Instrumentos teórico-metodológicos para elaboração de trabalhos acadêmicos e projetos de pesquisa; critérios oficiais de referenciação bibliográfica, normas técnicas e padrões de linguagem em pesquisa. Concepções e relações entre método científico, estudos linguísticos e investigação literária. As fases que envolvem a pesquisa linguística e literária, com o aporte das linguagens  de  acesso  a  diferentes  fontes  de  produção  investigativa:  biblioteca,  meios informatizados, leitura e produção de textos e artigos literários. De caráter multidisciplinar, este componente curricular tem um enfoque prático que converge para a produção monográfica. Preparação de um possível projeto de pesquisa em estudos da linguagem.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ANDRADE, Maria Margarida de; MEDEIROS, João Bosco. Comunicação em língua portuguesa: normas para elaboração de trabalho de conclusão de curso. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 11. ed. São Paulo: Cortez, 2005.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ABNT. Associação Brasileira de Normas e Técnicas. Normas bibliográficas. Rio de Janeiro: ABNT.

ALTMAN, Cristina. A pesquisa lingüística no Brasil. São Paulo: Humanitas, 1998.

ANDRADE,  Maria  Margarida  de.  Elaboração  do  TCC  passo  a  passo.  São  Paulo: FACTASH, 2007.

FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Novos enfoques da pesquisa educacional. 5. ed. São

Paulo: Cortez, 2004.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed.   São Paulo: Cortez, 2007

DISCIPLINA: OFICINA DE LITERATURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

EMENTA: Leitura e cognição. A leitura como produção de sentidos. Estratégias cognitivas e metacognitivas de leitura e compreensão do texto, tendo como referência textos literários, especialmente.  A  escolarização  da  leitura.  Variáveis  de  ordem  lingüística,  textual  e sociointerpretativa na compreensão leitora. Relação entre o conteúdo e os modos de leitura. O componente curricular propõe a prática do ato de ler, submetendo um roteiro de leitura à curiosidade intelectual do leitor, propondo linhas de apreciação que o sensibilize a superar o sentido da leitura como obrigação curricular e a assimilar o nível da leitura prazerosa. Demais disso, analisa as relações entre leitura, literatura e leitor na prática pedagógica.

 

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FAULSTICH, E. L. de J. Como ler, entender e redigir um texto. 17. ed. Petrópolis: Vozes, 2004.

KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor. Campinas: Pontes, 2005.

SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Para entender o texto. Leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

COSSON, Rildo. Letramento literário. São Paulo: Contexto, 2006.

EMEDIATO, W. Fórmula do texto: redação, argumentação e leitura. 3. ed. São Paulo: Geração, 2007.

FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Oficina de texto. Petrópolis: Vozes, 2003.

RANGEL, Mary. Dinâmicas de leitura para sala de aula. Petrópolis: Vozes, 2001.

ZILBERMAN, Regina; ROSING, Tânia M. K. Escola e leitura – velha crise, novas alternativas. São Paulo: Global, 2009.

SEGUNDO SEMESTRE

DISCIPLINA: FONÉTICA E FONOLOGIA DA LÍNGUA PORTUGUESA

EMENTA: Estudo  da  linguagem  centrado  na  fonética  e  fonologia,  à  luz  dos  conceitos desenvolvidos pelas modernas teorias lingüísticas. Análise fonética do Português em suas variantes. Elementos de fonética articulatória: ponto e modo de articulação; sonoridade e nasalidade; consoantes e vogais; alfabeto fonético. Elementos de fonologia: fonemas e alofones, traços distintivos, processos fonológicos; sílaba e acento; introdução e ritmo. As relações entre conteúdos e estruturas fonéticas e fonológicas do português e inglês/espanhol e o ensino de línguas. Prática de produção, reconhecimento em transcrição dos sons da linguagem e dos sistemas fonológicos do português e inglês/espanhol, enfatizando-se a relação entre a escrita e oralidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BISOL, Leda (Org.) Introdução a estudos de fonologia do português brasileiro. 3. ed. Porto Alegre: Edipucrs, 2005.

CALLOU, Dinha; LEITE, Yonne. Iniciação à fonética e à fonologia. 3.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.

SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de lingüística geral. 27. ed. São Paulo: Cultrix, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CAGLIARI, L.C. Análise fonológica: introdução à teoria e à prática com especial destaque para o modelo fonêmico. Florianópolis: Edições do Autor, 2007.

CAVALIERI, R. Pontos essenciais em fonética e fonologia. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.

GOLDSTEIN, Norma Seltzer. Versos, sons, ritmos. 14. ed. São Paulo: Ática, 2007.

HENRIQUES, Cláudio C. Fonética, fonologia e ortografia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

SILVA, Thais Cristófaro. Fonética e fonologia do português. São Paulo: Contexto, 2007.

DISCIPLINA: LÍNGUA ESPANHOLA II

EMENTA:  Desenvolvimento das habilidades da expressão oral e escrita e da compreensão leitora e auditiva, desde um nível básico, pelo viés de expoentes funcionais e gramaticais e o conhecimento das expressões culturais. Intensificação do estudo da estrutura gramatical básica da Língua Espanhola – morfologia: classes de palavras – pronomes, advérbios, preposições e verbos – e iniciação à fonética e fonologia, enfatizando-se a aquisição e a correção da pronúncia. Análise de aspectos das culturas de língua espanhola, pela leitura e discussão de textos literários e não literários, de músicas e filmes que exprimem os costumes hispano falantes  e  suas  linguagens.  Exercícios  práticos  de  expressão  oral  e  escrita  de  textos selecionados, como estratégia de aprendizagem da segunda língua.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BRUNO, Fátima Cabral; MENDOZA, Maria Angélica. Hacia el  español: curso de lengua y cultura hispánica. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.

GOMEZ, Torrego Leonardo. Gramática didáctica del español. 2. ed  Madrid: Ediciones SM,

GONZALEZ HERMOSO, Alfredo.  & ROMERO, Dueñas  C.  Fonética,  entonación  y ortografía – más de 350 ejercicios para el aula y el laboratorio. Madrid: Eldelsa, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARTABURU, Maria Eulália Alzuela. Español en acción. Gramática condensada. 8. ed. São Paulo: Hispania, 2008.

GIL, Juana. Fonética para professores de español – de la teoría a la práctica. Madrid: Arco/Libros, 2007.

GONZALES, Maria Luisa C.; GONZALES, J. Garcia; ALONSO, A. R. Zarzalejos. Matéria prima: curso de gramática.  Madrid: SGEL, 2003.

GONZALEZ HERMOSO, Alfredo. Conjugar es fácil en español. Madrid: Edelsa, 1997.

MILANI, Esther Maria. Gramática de espanhol para brasileiros – reformulado. São Paulo: Saraiva, 2006.

DISCIPLINA: ESTUDOS LITERÁRIOS II – TRADIÇÕES, TRANSIÇÕES E RUPTURAS.

EMENTA: A teoria poética clássica. O lugar dos cânones e as forças sociais. Formas expressivas os vários segmentos sociais. As fronteiras da ficção, gêneros e formas de ação. A poesia e o poema na teoria dos gêneros; os aspectos formais, morfossintáticos, semânticos e semióticos do texto poético. As múltiplas faces do poético. Análise estrutural dos recursos expressivos e estilísticos. Formas contemporâneas da narrativa e da poesia. Os mundos possíveis: ficção e virtualidade. Modernidade: rupturas e mesclas, crises da tradição. Crítica literária: conceito, história e critérios de julgamento. As correntes da crítica literária.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes,

MOISÉS, Massaud. A análise literária. 10. ed. São Paulo: Cultrix, 2005.

CÂNDIDO, Antônio. Na sala de aula: caderno de análise literária. São Paulo: Ática, 2002. COUTINHO, Afrânio. Notas de teoria literária. Petrópolis: Vozes, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ABDALA, J. B. Introdução à análise da narrativa. São Paulo: Scipione, 2005. ARISTÓTELES. Poética. São Paulo: Ars Poética, 1992.

BARTHES, Roland. Crítica e verdade. Lisboa: Edições 70, 2007.

BERGEZ, Daniel et al. Métodos críticos para a análise literária. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

BOSI, Alfredo. Céu, inferno – ensaios de crítica literária. São Paulo: Editora 34, 2003. GONÇALVES, Magaly Trindade; BELLODI, Zina C. Teoria da literatura revisitada. Petrópolis: Vozes, 2005.

DISCIPLINA: LITERATURA PORTUGUESA I

EMENTA: Visão socio histórica e estética do cânone literário português pela apreensão de temáticas e questões dominantes na expressão poética, em suas diferentes formas, oportunizando o contato com textos exponenciais geradores das matrizes culturais portuguesas. Estudo das linhas constituintes da trajetória da poesia portuguesa, de suas origens ao Século XX, apontando comparativamente as diferenças culturais produzidas por momentos distintos dentro da comunidade de falantes de uma mesma língua. Atividades práticas objetivando uma reflexão sobre o papel da literatura portuguesa na constituição da lusofonia, o seu significado para a tradição cultural e literária de Portugal e Brasil e as implicações no processo de ensino aprendizagem para a formação cultural do educando.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 

MOISÉS, Massaud. A literatura portuguesa através dos textos. 35. ed.   São Paulo: Cultrix,

SARAIVA, Antonio J.; LOPES, Oscar. História da literatura portuguesa. 27. ed. São Paulo: Cultrix, 2000.

AMORA, Antonio Soares. Presença da literatura portuguesa. São Paulo, Difel, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 

BERARDINELLI, Cleonice. Estudos camonianos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.

CASTRO, Francisco Lyon de. História da literatura portuguesa. Lisboa: Publicações Alfa,

COELHO, Jacinto do Prado. Camões e Pessoa: poetas da utopia. Lisboa: Europa-América,

_______. Diversidade e unidade em Fernando Pessoa. São Paulo: Verbo, 2007.

LOURENÇO, Eduardo. Mitologia da saudade. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

OLIVEIRA, Carlos Motta (org.). Literatura portuguesa. São Paulo: Alameda, 2007.

SILVA, Antonio Manoel dos Santos; ANNA, Romildo Sant. Literatura de língua portuguesa

– marcos e marcas. São Paulo: Arte & Ciência, 2008.

DISCIPLINA: ANÁLISE DO DISCURSO

EMENTA:  Introdução à Análise de Discurso – Leitura e Produção de textos; dimensões da Análise de Discurso como subsídio para Leitura e Produção de textos diversos. Conhecendo a Análise do Discurso como teoria do texto que pode investigar sentidos escondidos e silenciados.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BRANDÃO, H.H.N. Introdução à análise do discurso. Campinas: Ed. UNICAM,

FIORIN, J.L. Linguagem e ideologia. São Paulo: Ática, 1988.

ORLANDI, Eni Pulcinelli. A linguagem e seu funcionamento: as formas do discurso. Campinas: Pontes. 1987.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ORLANDI, Eni Pulcinelli.  Discurso e leitura. São Paulo: Unicamp. 1988.

_____ . As formas do silêncio: no movimento do sentido. São Paulo: Unicamp. 1997.

____ . Análise de discurso: princípios e procedimentos. São Paulo: Unicamp. 1999.

FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. 3 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária. 1987.

PÊCHEUX, Michel. Análise automática do discurso. Campinas: Educamp. 1993.

_____. O discurso: estrutura ou acontecimento. Campinas: Pontes, 1997.

DISCIPLINA: LINGUÍSTICA I

EMENTA: Histórico dos estudos da linguagem que precederam à linguística.  A Linguística como ciência: definição, objeto de estudo e conceitos iniciais. Objeto de estudo e conceitos teórico-metodológicos da linguística saussuriana. O modelo gerativista de Chomsky e a contribuição de Émile Benveniste.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAMARA JR, Joaquim Mattoso. História da lingüística.  2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1975.

ORLANDI, Eni P. O que é lingüística. São Paulo: Brasiliense, 2003.

SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de lingüística geral. São Paulo: Cultrix, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BENVENISTE, Émile. Problemas de lingüística geral I. 4. ed.Campinas, SP: Pontes, 1995.

CAMARA JUNIOR, Joaquim Mattoso. Problemas de linguistica descritiva. 19.ed. Petropolis, RJ: Vozes, 2002.

JAKOBSON, Roman. Linguística e comunicação. 9. ed. Sao Paulo, SP: Cultrix, 1977. 162p

MARTINET, Jeanne. Da teoria linguistica ao ensino da lingua. Rio de Janeiro, RJ: Ao Livro Tecnico, 1979. 144p

ROBINS, R. H. Linguistica geral. 2. ed. Porto Alegre, RS: Globo, 1981. 395p p.

TERCEIRO SEMESTRE

DISCIPLINA: MORFOLOGIA DA LÍNGUA PORTUGUESA

EMENTA: Contribuições históricas para o estudo de morfologia, formação das palavras, classes e categorias gramaticais em Língua Portuguesa. Conceitos de palavra e unidade léxica; estrutura da palavra (binária morfômica e tradicional). Flexão nominal e verbal. A constituição do léxico e suas funções no estudo de línguas. Produtividade e produção lexical. Significado e uso de padrões lexicais. Delimitação de unidades lexicais. Derivação, composição e expressões lexicais.  Interface  léxico/enciclopédia  nas  construções  lexicais.  A  construção  do  léxico brasileiro. Análise crítica dos diferentes pontos de vista dos gramáticos da Língua Portuguesa a partir  da Nomenclatura  Gramatical  Brasileira (NGB).  Contextualização  do  ensino  de morfologia com observações do processo de expansão lexical do cotidiano do falante nativo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BECHARA,  Evanildo.  Moderna  gramática  portuguesa.  Atualizada  pelo  novo  acordo ortográfico 37. ed.  Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.

CUNHA, Celso; CINTRA, Lindesley. A nova gramática do português contemporâneo. 3. ed. São Paulo, 2007.

SILVA, Maria Cecília Perez de Souza; KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Lingüística aplicada ao português: morfologia. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CÂMARA  Jr., Joaquim Mattoso. Problemas de lingüística descritiva. Petrópolis: Vozes,

_______. Estrutura da língua portuguesa. 34. ed. Petrópolis: Vozes, 2001. CARONE, Flávia E. Barros. Morfossintaxe. São Paulo: Ática, 2001.

CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gramática da língua portuguesa. 2. ed. São Paulo: Scipione, 2004.

MACAMBIRA, José Rebouça.  A estrutura  morfossintática do  português.  São  Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2001.

SAUTCHUK, Inez. Prática de morfossintaxe. São Paulo: Manole, 2006.

ZANOTTO, Normélio. Estrutura mórfica da língua portuguesa. 5. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2006.

DISCIPLINA: LÍNGUA ESPANHOLA III

EMENTA: Desenvolvimento da competência comunicativa de nível intermediário em língua espanhola.  Aprimoramento  de  habilidades  de  produção  oral  e  escrita  pelo  estudo  de vocabulário, das estruturas linguísticas e funções comunicativas e de atividades práticas de comunicação oral e produção textual. Ampliação da análise de natureza morfológica e fonológica da Língua Espanhola, partindo-se do estudo descritivo da sintaxe básica das classes de palavras e do sintagma nominal (frases ou grupos) no sistema linguístico. Principais traços fonéticos das variantes dialetais dos falantes de língua espanhola no mundo associados aos traços  suprassegmentais  de  cada  grande  comunidade  de  falantes  peninsular (sul/norte), caribenha, andina, mexicana. Exercícios práticos com o suporte de vídeos, CDs e gravações dos alunos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BRUNO, Fátima Cabral; MENDOZA, Maria Angélica. Hacia el  español: curso de lengua y cultura hispánica. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.

FANJUL, Pablo Adrian. Gramática de español paso a paso. Espanha: Santillana, 2005 (acompanha Cd-Rom).

GÓMEZ TORREGO, Leonardo. Gramática didáctica del español. 2. ed  Madrid: Ediciones SM, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARTABURU, Maria Eulália Alzuela. Español en acción. Gramática condensada. 8. ed. São Paulo: Hispania, 2008.

GIL, Juana. Fonética para professores de español – de la teoría a la práctica. Madrid: rco/Libros, 2007.

GONZALEZ HERMOSO, Alfredo.  & ROMERO, Dueñas  C.  Fonética,  entonación  y ortografía – más de 350 ejercicios para el aula y el laboratorio. Madrid: Eldelsa, 2002.

GONZALES, Maria Luisa C.; GONZALES, J. Garcia; ALONSO, A. R. Zarzalejos. Matéria prima: curso de gramática.  Madrid: SGEL, 2003.

MILANI, Esther Maria. Gramática de espanhol para brasileiros – reformulado. São Paulo: Saraiva, 2006.

DISCIPLINA: LITERATURA PORTUGUESA II

EMENTA: Abordagem  diacrônica  e  analítica  da  literatura  ficcional  portuguesa  e  seus desdobramentos, no interior da comunidade de falantes de uma mesma língua. Constituição da narrativa e sermonística portuguesa: o maravilhoso, o imaginado e o descoberto; o romantismo e o realismo; a narrativa ficcional e as principais características e vertentes da literatura portuguesa do século XX. O teatro português de Gil Vicente e Bernardo Santareno. O simbolismo português e a importância do futurismo e de outras vanguardas estéticas na obra de Fernando Pessoa e seus heterônimos. A prosa modernista e os desdobramentos do romance contemporâneo em obras representativas de autores lusitanos, como: Agustina Bessa-Luís; Almeida Faria, José Saramago; Vergílio Ferreira. Reflexão sobre a força da literatura portuguesa na constituição da lusofonia, o seu significado para a tradição cultural e literária de Portugal e Brasil e as implicações no processo de ensino-aprendizagem na formação cultural do educando.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

AMORA, Antonio Augusto Soares. Presença da literatura portuguesa – Simbolismo. 1.ed. São Paulo: Bertrand Brasil, 2007. v.4.

MOISÉS, Massaud. Presença da literatura portuguesa – Romantismo e Realismo. 1.ed. São Paulo: Bertrand Brasil, 2007. v.3.

OLIVEIRA, Carlos Motta (org.). Literatura portuguesa. 1.ed. São Paulo: Alameda, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BERARDINELLI, Cleonice (Org.). Antologia do teatro de Gil Vicente. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; Brasília: INL, 1984.

GIL, José. Diferença e negação na poesia de Fernando Pessoa. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000.

SEIXO, Maria Alzira. Para o estudo do tempo no romance português contemporâneo. Lisboa: Imprensa Nacional, 1987.

_______. O essencial sobre José Saramago. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1997.

SILVA, Antonio Manoel dos Santos; ANNA, Romildo Sant. Literatura de língua portuguesa – marcos e marcas. São Paulo: Arte & Ciência, 2008.

DISCIPLINA: LITERATURA BRASILEIRA I

EMENTA: O cânone literário no Brasil e os critérios para sua constituição. Circunstâncias históricas, culturais e econômicas do processo de colonização do Brasil e suas relações com a literatura. Formação e condicionamento histórico da produção literária brasileira expressa por autores e textos mais significativos do período em estudo. A literatura de informação e as primeiras crônicas. A cristianização do paraíso: a literatura de catequese e aculturação. O barroco brasileiro: poesia e prosa. As primeiras luzes do iluminismo no Brasil. Traços da presença européia e do nativismo nascente. Arcadismo: classicismo e nativismo. O pré-romantismo. A formação dos gêneros públicos: oratória sacra e política. O papel formador da literatura na cultura brasileira e suas implicações no processo de ensino-aprendizagem do idioma materno e da cultura brasileira.

 

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 44. ed.  São Paulo: Cultrix, 2007.

CÂNDIDO, Antônio. Formação da literatura brasileira. Volume único. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2007.

COUTINHO, Afrânio. Conceito de literatura brasileira. Petrópolis: Vozes, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ABAURRE, Maria Luiza; PONTARA, Marcela Nogueira. Literatura brasileira: tempos, leitores e leitura. São Paulo: Moderna, 2006.

ABDALA JR, Benjamin; CAMPEDELLI, Samira Youssef. Tempos da literatura brasileira. 6. ed. São Paulo: Ática, 1999.

BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. 3. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

DIAS, Gonçalves; et al. Antologia da poesia romântica brasileira.  São Paulo: IBEP, 2008.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Capítulos de literatura colonial. Organização e introdução de Antônio Cândido. São Paulo: Brasiliense, 2000.

DISCIPLINA: LITERATURA, CINEMA E CULTURA BRASILEIRA

EMENTA: A arte como sistema de significação. Breve estudo das visualidades dos traços estéticos culturais de diferentes povos na formação da identidade nacional. Evolução dos movimentos artístico-culturais considerados em suas dimensões socioeconômica, política e cultural. Língua e cultura e a função social dos textos culturais. A diversidade cultural e as subculturas brasileiras; matrizes culturais da arte brasileira e regional. A importância dos diversos segmentos de produtos culturais – música, cinema, teatro, televisão, artes plásticas, propaganda no contexto nacional e além dele. Análise diacrônica da cultura brasileira regionalizada, relevando aspectos da fala, da escrita e do folclore, mediante recortes do perfil linguístico da identidade em construção no Mato Grosso, como estrutura de relações do seu entorno.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BORNHEIM, Gerd; BOSI, Alfredo; PESSANHA, José Américo Motta. Cultura brasileira: tradição contradição. 2.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1987.

BOSI, A. Cultura brasileira: temas e situações. São Paulo: Ática, 1999.

ORTIZ, R. Cultura brasileira e identidade cultural. São Paulo: Brasiliense, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ABDALA, Benjamin Júnior (org.). Margens da cultura: mestiçagem, hibridismo e outras misturas. São Paulo: Bomtempo Editorial, 2004.

ALBUQUERQUE, Wlamyra R de;  FRAGA, Walter. Uma história da cultura afro-brasileira. São Paulo: Salamandra, 2009.

DA MATTA, Roberto. O que faz o Brasil, Brasil? 12. ed. Rio de Janeiro: Salamandra, 2001.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26. ed. São Paulo: Companhia das Letras,

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Novas orientações curriculares: linguagens, códigos e suas tecnologias – arte. Brasília: Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 2006.

DISCIPLINA: LINGUÍSTICA APLICADA II

EMENTA: explicitação e reflexão sobre ideias acerca da língua / linguagem até a época contemporânea. Tipos de gramática. Gramática e ensino: abordagem e perspectiva. Linguagem verbo-visual. Linguagem da internet. Estudo das teorias do signo linguístico e da relação entre as linguagens verbal e não – verbal. Conceitos de denotação, conotação, polissemia. Aplicabilidade dos conceitos estudados em diferentes textos verbais e não verbais. Análise de materiais didáticos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

SANTAELLA, L. A teoria geral dos signos: semiose e auto geração. SP: Ática, 1995.

SANTAELLA, L. Matrizes da linguagem e pensamento: sonora, visual, verbal. SP: Iluminuras: Fapesp, 2005.

CALVET, Louis-Jean. Sociolinguística: uma introdução crítica. São Paulo: Parábola, 2002

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CABRAL, Leonor Scliar. Introdução a linguística. Porto Alegre, RJ: Globo, 1985. 259p p.

CAMARA JR, Joaquim Mattoso. História da linguística.  2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1975.

MARTINET, Jeanne. Da teoria linguística ao ensino da língua. Rio de Janeiro, RJ: Ao Livro Técnico, 1979 144p

ORLANDI, Eni P. O que é linguística. São Paulo: Brasiliense, 2003.

SAUSSURE, F. Curso de Linguística Geral SP. Cultrix, 1999.

DISCIPLINA: PRÁTICA PEDAGÓGICA II: LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS

EMENTA: A produção de textos na escola e a motivação para a escrita. Conhecimento da técnica de produção escrita de tipos e gêneros variados, em conformidade com os domínios discursivo ficcional e interpessoal, na perspectiva da gramática textual e dos pressupostos semânticos, enfatizando-se aspectos da macro e microestrutura do texto. Questões nucleares da produção textual: coesão, coerência, clareza, concisão, consistência e progressão temática; processos de síntese, ampliação, avaliação e reescritura de textos. Reflexões sobre o papel da produção textual no ensino-aprendizagem de línguas e nos estudos de diferentes gramáticas e a avaliação no contexto escolar.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

EMEDIATO, W. Fórmula do texto: redação, argumentação e leitura. 3. ed. São Paulo:  Geração, 2007.

FAULSTICH, E. L. de J. Como ler, entender e redigir um texto. 17. ed. Petrópolis: Vozes, 2004.

SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Para entender o texto. Leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BECHARA, Evanildo.  Moderna  gramática  portuguesa.  Atualizada  pelo  novo  acordo ortográfico 37. ed.  Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.

FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Oficina de texto. Petrópolis: Vozes, 2003. FAVERO, L. L. Coesão e coerência textuais. 11. ed. São Paulo: Ática, 2006.

KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. A coerência textual. 16. ed. São Paulo: Contexto, 2004. LUFT, Celso Pedro et al. Novo manual de português: gramática, ortografia oficial, literatura, redação de textos e testes. São Paulo: Globo, 2007.

MARCUSCHI, Luiz Antonio; XAVIER, Antônio Carlos. Hipertexto e gêneros digitais. Novas formas de construção de sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.

QUARTO SEMESTRE

DISCIPLINA: SINTAXE DA LÍNGUA PORTUGUESA

EMENTA: A sintaxe do português nas perspectivas  tradicional-normativa e linguístico-descritiva. A Nomenclatura Gramatical Brasileira (NBG): pressupostos, aplicações e contradições. Estudo das funções sintáticas, estrutura da frase e das relações textuais. Termos essenciais e acessórios da estrutura sintática da Língua Portuguesa. Análise dos períodos simples e composto. Diferenças morfossintáticas entre a norma e o português coloquial. Exame crítico das gramáticas normativas da Língua Portuguesa e da NGB, discorrendo sobre os vários usos não contemplados  por  esta.  Abordagem  contextualizada  do  ensino  de  sintaxe  e  estudo  da exploração cotidiana da sintaxe como recurso de flutuação de sentido.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

AZEREDO, José Carlos de. Fundamentos de gramática do português. São Paulo: Jorge Zahar, 2008.

BECHARA, Evanildo. Lições de português pela análise sintática. Rio de Janeiro: Lucerna, 2006.

KOCH, Ingedore Villaça; SILVA, Maria Cecília Pérez de Souza.   Lingüística aplicada ao português: Sintaxe. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CARONE, Flávia de Barros. Subordinação e coordenação: confrontos e contrastes. São Paulo: Ática, 2002.

CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Nacional. 2008.

CUNHA, Celso; CINTRA, Lindesley. A nova gramática do português contemporâneo. 3. ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2008.

HENRIQUES, Cláudio Cezar.  Sintaxe. Rio de Janeiro: Campus, 2008.

MIOTO, C.; SILVA; M.C.F.; LOPES, R.E.V. Novo manual de sintaxe. 2. ed. Florianópolis: Insular, 2005.

DISCIPLINA: LÍNGUA ESPANHOLA IV

EMENTA: Aprimoramento das habilidades de expressão oral e escrita e compreensão leitora e auditiva, a partir de um nível intermediário, pelo estudo de vocabulário, estruturas linguísticas e funções comunicativas, incluindo atividades de comunicação em situações contextualizadas. Estudo descritivo focado nas relações temporais e modais no sistema linguístico espanhol -tempo verbal e sintaxe oracional; modo e modalidade; relações temporais; perífrases verbais e construções de   gerúndio; complementos adverbiais temporais e outros marcadores temporais do discurso, enfatizando as diferenças entre o português e o espanhol. Exercícios práticos visando sedimentar as competências discursiva e a sociolinguística. Reflexão metalinguística sobre o objeto de estudo do espanhol.

 

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CASTRO, Francisca. Uso de la gramática española. nivel intermedio. Madrid: Edelsa, 1997.

GONZALEZ HERMOSO, Alfredo. Conjugar es fácil en español. Madrid: Edelsa, 1997. MATTE BON, Francisco. Gramática comunicativa del español. Madrid: Edelsa, 2000. MORO, Jorge Alonso. Verbos españoles. Madrid: Difusión, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARTABURU, Maria Eulalia Alzuela. Español en acción. Gramática condensada. 8. ed. São Paulo: Hispania, 2008.

GONZALEZ HERMOSO, Alfredo; et al. Gramática de español lengua extranjera. Madrid: Edelsa, 1995.

MILANI, Esther Maria. Gramática de espanhol para brasileiros – reformulado. São Paulo: Saraiva, 2006.

MOLINER, María. Diccionario de uso del español. Madrid: Gredos, 2002.

TORREGO, Leonardo Gomez. Gramática didáctica del español. Madrid: Ediciones SM, 2002.

DISCIPLINA: LITERAURA BRASILEIRA II

EMENTA: Bases da produção crítico-historiográfica da literatura brasileira: principais teóricos, poetas e ficcionistas. Fundamentos histórico-filosóficos e visão estética do Romantismo, destacando os aspectos diferenciadores da nova sensibilidade. A poesia romântica: momentos e concepções.  O  ideário  estético-ideológico  do  realismo  e  as  narrativas  naturalistas. Manifestações literárias específicas no Brasil: memorialismo, crônica, pequeno conto. O teatro brasileiro  no  século  XIX,  sua  literatura  e  autores  representativos.  O  moderno ―pré-modernismo‖ brasileiro e os textos fundadores da crítica literária nacional. Leitura crítica de obras representativas dos estilos romântico, realista e naturalista no Brasil; as múltiplas tendências e o contexto sociopolítico-ideológico e cultural dessa produção, enfatizando o papel formador da literatura na cultura letrada e implicações no processo de ensino-aprendizagem da literatura e cultura do país.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 44. ed.  São Paulo: Cultrix, 2007.

CÂNDIDO, Antônio. Formação da literatura brasileira. Volume único. Rio de Janeiro: Ouro sobre azul, 2007.

MOISÉS, Massaud. História da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ABAURRE, Maria Luiza; PONTARA, Marcela Nogueira. Literatura brasileira: tempos, leitores e leitura. São Paulo: Moderna, 2006.

COUTINHO, Afrânio. Conceito de literatura brasileira. Petrópolis: Vozes, 2008. GOTLIB, Nádia Battella. Teoria do conto. São Paulo: Ática, 2006.

GUINSBURG, Jacó. O romantismo. São Paulo: Perspectiva, 2002.

MACHADO DE ASSIS, Joaquim Maria. Obra completa de Machado de Assis.  Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2008. 4v.

MAGALDI, Sábato. Panorama do teatro brasileiro. Rio de Janeiro: Global, 2004.

DISCIPLINA: LITERATURA ESPANHOLA I

EMENTA: o processo  literário  espanhol  e  a  construção  de  paradigmas:  formas  literárias, personagens e tipos sociais concebidos no interior do processo criador espanhol e sua repercussão  no  imaginário  e  no  processo  literário  ocidental.  Manifestações  literárias contemporâneas: a poesia da primeira metade do século XX refletida no modernismo; a geração de 98, a vanguarda de 27, a Guerra Civil, o exílio, o desvelamento e os grandes articuladores das novas tendências literárias. Leitura e análise de obras literárias representativas da época. Prática pedagógica visando conscientizar o educando quanto a importância das manifestações literárias na Espanha contemporânea, a contribuição desta para a composição do processo literário ocidental e as tendências recentes para a formação do professor da língua e para o processo de ensino-aprendizagem do espanhol.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

PEDRAZA, Rodrigues. Las épocas de la literatura española. Barcelona: Ariel, 2007.

RICO, Francisco.; CONCHA, Victor de La. Historia y crítica de la literatura española. Época Contemporánea: 1914 – 1934. Barcelona: Editorial Crítica, 1984.

RAMONEDA, Arturo. Antología de la literatura española del siglo XX. Madrid: SGEL, 1996.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CORREA, Gustavo. La poesia mítica de Federico Garcia Lorca. Madrid: Gredos, 1975.

FRIEDRICH, Hugo. Estrutura da lírica moderna da metade do século XIX a meados do século XX. São Paulo: Duas Cidades, 1991.

GONZÁLES, J.M. Poesia española de pós-guerra. Madrid: Edelsa, 1990.

NIETO, Ramon. Historia de la literatura española IV –  Desde el 1998 a nuestro días. Madrid: Acento Editorial, 2001.

PERRONE-MOISÉS, Leyla. Inútil poesia e outros ensaios breves. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

DISCIPLINA:PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM I

EMENTA: conceitos básicos em Psicologia da Educação e suas escolas de pensamento. Principais fases do desenvolvimento humano à luz dos referenciais das teorias psicológicas de Jean Piaget, Vigotski, Henri Wallon, e as implicações pedagógicas dessas abordagens. Natureza da aprendizagem: processos mentais superiores, diferenças individuais, inteligência emocional. O fenômeno da adolescência – gênese, desenvolvimento e interfaces dos processos de natureza cognitiva, lingüística e afetivo-emocional e os fatores que interferem no desenvolvimento integral do adolescente: família, sociedade, drogas, delinquência juvenil, construção  da autoimagem e subjetividade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CARRARA, Kester. (org.) Introdução à psicologia da educação. São Paulo: Avercamp, 2004.

COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALÁCIOS, Jesus.  Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia da educação escolar.  Porto Alegre: Artmed, 2004.

VIGOTSKY, Lev Semenovich; et al. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem.  São Paulo: Ícone, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

COLE, M.; COLE, S. O desenvolvimento da criança e do adolescente. Porto Alegre: Artmed, 2003.

CUNHA, Marcos Vinícius. Psicologia da educação. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008.

FERREIRA, Berta Weil, RIES, Bruno Edgard.  Psicologia e educação: desenvolvimento humano – adolescência e vida adulta. 2. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003.

OLIVEIRA, Marta Kohl de; REGO, Teresa Cristina; SOUZA, Denise Trento R. Psicologia, educação e as temáticas da vida contemporânea. São Paulo: Moderna, 2002.

PFROMM NETTO, Samuel. Teorias da aprendizagem e do ensino. São Paulo: EPU, 2005.

DISCIPLINA: PRÁTICA PEDAGÓGICA III: ENSINO DE LÍNGUA E LITERATURA

EMENTA: Concepções relativas ao ensino-aprendizagem de língua e literatura. A linguagem e ensino de língua e as relações com o falar, ler e escrever na Educação Básica. Novas abordagens do ensino da gramática para o desenvolvimento da língua materna, perpassadas pela análise linguística. Análise e reflexão sobre os métodos de ensino de língua e literatura. O ensino de língua portuguesa no contexto das novas tecnologias. Análise de materiais didáticos: livros, vídeos e softwares educativos. Problematização das modalidades de avaliação na prática de língua. Elaboração e implementação de sequências didáticas para o ensino da língua e literatura portuguesa aplicados a segmentos da Educação Básica, em aulas simuladas, com problematização e pesquisa, e avaliação quanto a sua viabilidade, tendo como fonte a intencionalidade educativa do licenciado. Atribui-se a este componente curricular o papel de articulador do currículo e espaço interdisciplinar de conexão entre a realidade do futuro licenciado e o fazer pedagógico, facultando-lhe uma análise crítica sobre os determinantes envolvidos no processo de ensino-aprendizagem da língua e literatura brasileira.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BARREIRO, Iraíde Marques de Freitas; GEBRAN, Raimunda Abou. Prática de ensino e estágio supervisionado. São Paulo: Avercamp, 2006.

GIMENEZ, Talma. Trajetórias na formação de professores de línguas. Londrina: Eduel, 2002. PAULA, Anna Beatriz; SILVA, Rita do Carmo Polli da. Didática e avaliação em língua portuguesa. São Paulo: Ibpex, 2008. v.2.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CANDAU, Vera Maria. A didática em questão. 18. ed.  Petrópolis: Vozes, 2008.

LEFFA, Vilson J. (Org.). Produção de materiais de ensino: teoria e prática. Pelotas: Educat, 2003.

MIRANDA, Maria Irene; SILVA, Lázara Cristina da. Estágio supervisionado e prática de ensino. São Paulo: Junqueira & Marin, 2008.

MORAN, J. M. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2006.

VEIGA, Ilma Passos A; AMARAL, Ana Lúcia. Formação de professores. Campinas: Papirus,

QUINTO SEMESTRE          

DISCIPLINA:  LINGUAGEM, COGNIÇÃO E COMUNICAÇÃO

EMENTA: Formas e usos dos signos das diversas linguagens (naturais, corporais, visuais). O papel da cognição e do contexto social na concepção de língua e nos fenômenos comunicacionais. Preceitos básicos de semânticos e principais processos de produção de sentido. Conceito de pragmática e semiótica e a prática analítica de fenômenos pragmáticos e semióticos em línguas naturais. Definição de ato de fala, implicatura e pressuposição. Reflexão sobre as relações entre os conteúdos de semiótica e pragmática estudados e o ensino de línguas. Prática de análise de diferentes  formas  de  linguagem  em  contextos  situacionais,  considerando  os  aspectos linguísticos, cognitivos e sociointeracionais envolvidos na construção dos sentidos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MOURA, Heronides Maurílio de Melo. Significação e contexto. Florianópolis: Insular, 2007.

SILVEIRA, Jane Caetano; FELTES, Heloísa. Pragmática e cognição: a textualidade pela relevância. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002.

TATIT, Luis. Análise semiótica através das letras. São Paulo: Ateliê, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARTHES, Roland. Elementos de semiologia. Lisboa: Edições 70, 2007.

JAKOBSON, Roman. Lingüística e comunicação. 17. ed. São Paulo: Cultrix, 2000.

LOPES, Edward. Fundamentos da lingüística contemporânea. São Paulo: Cultrix, 2003.

MUSSALIN, Fernanda; BENTES, Anna Christina. Introdução à lingüística: domínios e fronteiras.  São Paulo: Cortez, 2005.

NEVES, Maria Helena de Moura. A gramática funcional. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

DISCIPLINA: LÍNGUA ESPANHOLA V

EMENTA: Desenvolvimento da competência comunicativa e da produção oral e escrita da Língua Espanhola  em  nível  avançado,  mediante  atividades  orientadas.  Estudo  descritivo  das construções sintáticas fundamentais e sua inserção na estrutura do discurso. Exercícios de leitura e análise de textos descritivos e narrativos de autores espanhóis e hispanoamericanos e produção dessas tipologias textuais. Prática para conscientização do educando quanto à relevância do conhecimento sobre a relação entre oração e discurso com aplicação no processo de ensino-aprendizagem da Língua Espanhola.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BARTABURU, Maria Eulália Alzuela. Español en acción. Gramática condensada. 8. ed. São Paulo: Hispania, 2008.

BRUNO, Fátima Cabral; et al. “Hacia el español” Nivel intermedio y avanzado. São Paulo. Saraiva, 2002.

CASTRO, Francisca. Uso de la gramática española. nivel intermedio. Madrid: Edelsa, 1997.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 

ARNAL, C., Garibay, A. R. Escribe en espanhol. Madrid: SGEL, 2001.

GONZALEZ HERMOSO, Alfredo; et al. Gramática de español lengua extranjera. Madrid: Edelsa, 1995.

MATTE BON, Francisco. Gramática comunicativa del español. Madrid: Edelsa, 2000.

MILANI, Esther Maria. Gramática de espanhol para brasileiros – reformulado. São Paulo: Saraiva, 2006.

TORREGO, Leonardo Gomez. Gramática didáctica del español. Madrid: Ediciones SM, 2002.

DISCIPLINA: LITERATURA BRASILEIRA III

EMENTA: o Modernismo como marco de vanguarda literária e de outras produções culturais. Pressupostos estético-ideológicos do movimento modernista brasileiro e o seu significado na afirmação da cultura nacional. O marco de 22: orientações e tendências; tradição e ruptura. O Brasil com novos paradigmas; visões e revisões do país e da literatura frente os diferentes regionalismos, analisando  e  comparando-a  com  outras  obras  e  diferentes  produtos  culturais.  O  pós-modernismo, as vanguardas poéticas e as manifestações da literatura contemporânea. Os significados estéticos, políticos e socioculturais do tropicalismo, do concretismo e da poesia marginal.  A  prosa  pós-moderna:  regionalista,  urbana,  política,  intimista,  memorialista, fantástica e histórica. Estratégias de ensino-aprendizagem da literatura e cultura brasileira dos períodos referenciados.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 44. ed.  São Paulo: Cultrix, 2007.

CÂNDIDO, Antônio; CASTELLO, José Aderaldo. Presença da literatura brasileira –

Modernismo: história e ideologia. 10. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.

TELLES, Gilberto Mendonça. Vanguarda europeía e modernismo brasileiro. Petrópolis:

Vozes, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ABDALA JUNIOR, Benjamin e CAMPEDELLI, Samira J. Tempos da literatura brasileira. São Paulo: Ática, 1997.

BERMANN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar — a aventura da modernidade. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

BOSI, Alfredo. Literatura e resistência. São. Paulo: Cia. das Letras, 2002.

BRITO, Mário da Silva. História do modernismo brasileiro – antecedentes da Semana de Arte Moderna. 6. ed. São Paulo: Civilização Brasileira, 1997.

COELHO, Teixeira. Enciclopédia de literatura brasileira. São Paulo: Global, 2001.

DISCIPLINA: LITERATURA ESPANHOLA II

EMENTA: Análise de obras poéticas, narrativas da literatura espanhola desde  a geração de 68 até o século XX. História da literatura espanhola. Da idade media a nossos dias. O realismo e naturalismo espanhol. O modernismo hispano-americano. Particularidades da literatura espanhola do século XX. Principias autores e obras mais conhecida.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GARCIA MARQUES, Gabriel. Cien Anos de soledad. Sudamericana Argentina, 2003

GONZÁLES, J.M. Leitura de Literatura Espanhola. Letraviva, 2010

PEDRAZA, Rodrigues. Las épocas de la Literatura española. Barcelona: Ariel, 200

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAMARA, Leonidas. Duplo registro na ficção Cortazar, O. Rio de Janeiro, RJ: Jose Olympio, 1983. 97p

DÍAZ ROIG, Mercedes,(ed.)  El romancero viejo, 17ª. Ed, Madrid: Cátedra, 2000.

GONZALES, Mário. Leituras de Litertaura Espanhola. Letraviva, 2010

PAES, José Paulo. Tradução: A ponte necessária. 22º Volume. São Paulo: Ed. Ática, 1990.

RESENDE, Beatriz (org.), A literatura latino-americana do século XXI. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2005.

DISCIPLINA: CONHECIMENTOS DIDÁTICOS E MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA

EMENTA: Bases dos processos capacitadores ao exercício da docência nas diferentes tendências educacionais e pedagógicas no Brasil. Inserção da prática educativa como parte da prática social  da  linguagem,  articulando  conhecimento  e  aprendizagem.  Organização do fazer pedagógico como mediador entre as relações sociais e a sala de aula e seus elementos constitutivos. Conhecimentos didáticos necessários à formação e autoformação para a docência- saberes pedagógicos, saberes  específicos, saberes  da experiência  e saberes  culturais. Modalidades de planejamento para a mediação pedagógica e sua relação com a especificidade no campo de conhecimento do ensino de Letras, apoiado em recursos multimídias; as relações interativas em salas de aula; o currículo integrado e suas implicações; as sequências didáticas e de conteúdo; a avaliação da aprendizagem. Reflexão sobre a função mediadora do professor e o horizonte ético do trabalho docente. Exercícios práticos envolvendo a elaboração de proposta de ensino, planos de aula e material didático.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CANDAU, Vera Maria (org.). A didática em questão. Petrópolis: Vozes, 2008.

RIOS, Terezinha Azeredo. Compreender e ensinar: por uma docência da melhor qualidade 7.ed. São Paulo: Cortez, 2008.

PAULA, Anna Beatriz; SILVA, Rita do Carmo Polli da. Didática e avaliação em língua portuguesa. São Paulo: Ibpex, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 

CASTRO, Amélia Domingues de; CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Ensinar a ensinar.

São Paulo: Thomson, 2005.

CORDEIRO, Jaime. Didática. São Paulo: Contexto, 2007.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2006.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2004.

SEVERINO,  Antonio  Joaquim;  FAZENDA,  Ivani  Catarina  Arantes,       (Orgs.). formação docente: rupturas e possibilidades. Campinas: Papirus, 2002.

DISCIPLINA: PRÁTICA PEDAGÓGICA V: OFICINA DE PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO

EMENTA: concepção de materiais didáticos e os papéis desempenhados no processo de ensino e aprendizagem. O material didático e as demandas da aprendizagem no contexto do ensino de línguas. As diversas possibilidades de elaboração de material didático-pedagógico, tendo em mira o desenvolvimento linguístico e cognitivo do aprendiz. Análise e construção de materiais didáticos para atividade de produção escrita, que contemplem a identidade e os valores da clientela de referência. Jogos e brincadeiras no processo de ensino-aprendizagem. Introdução ao uso de novas tecnologias para o ensino de línguas estrangeiras. Prática de observação visando o uso dos livros e materiais didáticos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DIAS, Reinildes et al. O livro didático de língua estrangeira. São Paulo: Mercado das Letras,

LEFFA, Vilson J. (Org.). Produção de materiais de ensino: teoria e prática. Pelotas: Educat,

ROJO, Roxane. Livro didático de língua portuguesa, letramento e cultura da escrita. São Paulo: Mercado de Letras, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ARANTES, J. E. O livro didático de língua estrangeira: atividades de compreensão e habilidades no processamento de textos na leitura. Dissertação (Mestrado em Lingüística Aplicada). Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, 2008.

CORACINI, M. J. (org.). Interpretação, autoria e legitimação do livro didático. São Paulo: Pontes, 1999.

FARIA, A. L. G. Ideologia no livro didático. 16.ed. São Paulo: Cortez, 2008.

FISCARELLI, Rosilene Batista de Oliveira. Material didático: discursos e saberes. São Paulo: Junqueira & Marin, 2008.

FREITAG, Bárbara; MOTTA, Valéria Rodrigues; COSTA, Wanderly Ferreira. Livro didático em questão. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1999.

MACEDO, Lino de; et all. Os jogos e o lúdico na aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artmed, 2004.

 

SEXTO SEMESTRE

DISCIPLINA: DIACRONIA DA LÍNGUA PORTUGUESA

EMENTA: origens e formação da língua portuguesa e sua evolução, com fundamento na relação entre variação e mudança, e as circunstâncias históricas, geográficas, políticas, culturais relacionadas. História externa e história interna. Abordagem diacrônica das mudanças fônicas, morfológicas e sintáticas do latim vulgar. O português do Brasil: hipóteses interpretativas sobre a origem do português do Brasil; a correlação entre variação e mudança em processos recentes ou em andamento no português do Brasil. A contribuição lexical e o aporte estrutural das línguas indígenas e africanas. O português do Brasil e o português de Portugal. A geografia linguística no Brasil: os atlas linguísticos. Perspectivas teórico-metodológicas no estudo da variação linguística no português do Brasil. Leitura e análise de textos de referência.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

COUTINHO, Ismael de Lima. Pontos de gramática histórica. Rio de Janeiro: LTC, 2003. ILARI, Rodolfo. Lingüística românica. São Paulo: Ática, 2001.

RONCARATI, Cláudia & ABRAÇADO, Jussara.  (orgs.).  Português brasileiro: contato linguístico, heterogeneidade e história. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BASSETO, Bruno Fregni. Elementos de filologia românica. São Paulo: Edusp, 2001.

MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. O português brasileiro: sua formação na complexidade multilingüística do Brasil colonial e pós-colonial. In: MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. Ensaios para sociohistória do português brasileiro. São Paulo: Parábola, 2004.

MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. O português arcaico: fonologia. São Paulo: Contexto, 2001.

______. O português arcaico: morfologia e sintaxe. São Paulo: Contexto, 2001.

NARO, Anthony Julius, SCHERRE, Maria Marta Pereira. Origens do português brasileiro. São Paulo: Parábola, 2007.

SPINA, Segismundo. História da língua portuguesa.  Cotia: Ateliê Editorial, 2008.

DISCIPLINA: GESTÃO PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO

EMENTA: conceitos, funções  e  princípios  básicos da gestão educacional.  A função administrativa  da  unidade escolar e do gestor: contextualização teórica e tendências atuais. A dimensão pedagógica do cotidiano da escola e o papel do administrador escolar. Levantamento e análise da realidade escolar: o projeto político pedagógico, o  regimento  escolar,  o  plano  de  direção,  planejamento  participativo  e  órgãos colegiados da escola. Organização da Educação Básica e estudo e reflexão sobre a avaliação escolar e de aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MENESES, Joao Gualberto de Carvalho et al. Estrutura e funcionamento da educação básica – leituras. 2.ed.atual. São Paulo, SP: Pioneira, 1998. 401p p

PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola publica. 3. ed. São Paulo, SP: Ática, 2000. 119p p.

ROMEU, Sonia Aparecida. Escola: objetivos organizacionais e objetivos educacionais. São Paulo, SP: EPU, 1987.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARNEIRO, Moacir Alves. LDB facil: leitura critico-compreensiva artigo a artigo. 5.ed8.ed. 14.ed 15.ed atual 16.ed.. Petropolis, RJ: Vozes,2009.

CANDAU, Vera Maria , Org. Reinventar a escola. 2. ed. Petropolis, RJ: Vozes, 2000. 259p p.

FRIGOTTO, Gaudencio; CIAVATTA, Maria, Orgs. Experiencia do trabalho e a educacao basica, A. Rio de Janeiro, RJ: DP&A, 2002. 140p

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de educação básica. Por uma política de valorização dos trabalhadores em educação. Em cena, os funcionários de escola. Brasilia, DF: MEC, SEB, 2004. 72 p.

SILVA, Eurides Brito (Org.). A educação básica pós LDB. São Paulo: Pioneira, 1999

DISCIPLINA: LITERATURA INFANTOJUVENIL

EMENTA: A literatura infanto-juvenil sob uma visão histórico-crítica. A linguagem literária e o universo representado. Valorização da leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética. O professor na constituição prazerosa e crítica do hábito da leitura; o professor como contador de histórias.   Abordagens pedagógicas da literatura infantil na escola: técnicas e métodos de ensino favoráveis à formação do leitor, contemplando maneiras de exploração do texto de gêneros literários diferenciados: narrativo (novela, conto, lenda e fábula) e poético (parlenda, trava língua, poemas folclóricos e artísticos), com destaque para a literatura nacional e regional. O conto de fada e suas releituras. A produção literária contemporânea dedicada ao público infanto-juvenil. A biblioteca escolar.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

LAJOLO, Marisa & ZILBERMAN, Regina. Literatura infantil brasileira: história & histórias. São Paulo: Ática, 2004.

COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna,

ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. São Paulo: Global, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 2006.

CAVALCANTI, Joana. Caminhos da literatura infantil e juvenil. Dinâmicas e vivências na ação pedagógica. São Paulo: Paulus, 2002.

COELHO, Nelly Novaes. Dicionário de literatura infantil e juvenil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2007.

FARIA, Maria Alice. Como usar a literatura infantil na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2004.

ZILBERMAN, Regina. Como e por que ler a literatura infantil brasileira. São Paulo: Objetiva, 2005.

DISCIPLINA: LITERATURA HISPANOAMERICANA

EMENTA: Raízes das culturas hispânicas e suas literaturas no encontro de Espanha e América. A busca da identidade dos Estados nacionais como matriz  de  tensão  estrutural  no  sistema  literário  hispano-americano: aspectos  de  unidade,  diversidade,  hibridismo,  mestiçagem;  a  relação centro/periferia e a transculturação. Modernismo e ruptura. A literatura gauchesca. Indianismo. O realismo mágico e tendências atuais. Reflexão acerca  da  assimilação  dos  campos  culturais  indígenas  pela  literatura hispano-americana e do processo evolutivo da literatura espanhola, tanto a respeito do seu modo de produção quanto em relação à sua estrutura e ao  gosto  social.  Atividades  de  leitura  e  trabalho  com  textos representativos da época, de autores hispano-americanos, visando a compreensão dos fatores integrantes do polissistema literário e a influência das estruturas identitárias na conformação do projeto criador hispano-americano  e  o  processo  de  ensino-aprendizagem  da  literatura  em questão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FRANCO, Jean. Historia de la literatura hispanoamericana. Barcelona: Ariel, 2002.

IMBERT, E. Anderson. Historia de la literatura hispanoamericana: la colonia. Cien años de república. México: Fondo de Cultura Económica, 2003.

MADRIGAL, Luis Inigo. Historia de la literatura hispanoamericana – I: Época colonial. Cátedra, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALBERT, M. A.; ARDANAZ, F. Hispanoamérica, ayer y hoy. Madrid: SGEL, 2006.

CHIAPPINI, Ligia. AGUIAR. F.W. Literatura e história na América Latina. São Paulo: Edusp, 2001.

GONZÁLEZ ECHEVARRIA, Roberto. (Org.). Historia y ficción en la narrativa hispanoamericana. Caracas: Monte Avila, 1984.

JOZEF, Bella. Historia da literatura hispano-americana. Rio de Janeiro: Francisco Alves,

MÁRQUEZ, A. J. Antología poética hispanoamericana. Madrid: Altosa, 1999.

DISCIPLINA: PRÁTICA PEDAGÓGICA VI E VII: ORIENTAÇÃO À PRODUÇÃO MONOGRÁFICA

EMENTA: Formulação individual de projeto de monografia concentrado em temática pertinente à área de Estudos da Linguagem e Estudos Literários, representando a culminância da produção intelectual do aluno e oportunidade de sintetização dos conhecimentos e atividades de pesquisa trabalhados no curso, e mais especificamente nas Práticas Pedagógicas e nos Estágios Supervisionados, de acordo com a demanda e o objeto de pesquisa definido pelo aluno em função de seus interesses e experiência. O trabalho pode tomar a forma de artigo, ensaio ou uma outra, desde que guarde coerência com os objetivos da formação profissional do futuro licenciado, devendo ser estruturado em observância aos padrões metodológicos e científicos da ABNT e do regulamento próprio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Livros, artigos científicos e textos específicos relativos ao tema a ser desenvolvido por cada  aluno.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ANDRADE,  Maria  Margarida  de;  MEDEIROS,  João  Bosco.  Comunicação  em  língua

portuguesa: normas para elaboração de trabalho de conclusão de curso. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

FRANÇA JÚNIA, Lessa. Manual para normalização de publicações técnico-cientificas. 8. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2007.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da metodologia

DISCIPLINA: METODOLOGIA E PRÁTICA (ESTÁGIO SUPERVISIONADO I)

EMENTA: Vivência no espaço físico, social e funcional da Escola e do processo educativo objetivando a análise de situações que possibilitem a aplicação dos conhecimentos assimilados pelo aluno. Atividades de acompanhamento, co-participação e ministração de aulas de língua e literatura portuguesa nos segmentos da Educação Básica. Preparação e pilotagem de material didático e engajamento em atividades extracurriculares, como: classes de aceleração, oficinas de redação, clubes de leitura. Atividades de observação e reflexão sobre a práxis docente no ensino da língua  examinando-se a conduta profissional, a adequação do conteúdo, as estratégias de ensino, a coerência de planejamento. Projetos de pesquisas em forma de estudos de caso e pesquisa-ação, e projetos de educação continuada em que estagiário e professor estabelecem parcerias para que, juntos, o primeiro se forme e o segundo garanta sua qualificação continuada. Análise de outras questões relevantes que permeiam a prática pedagógica: ludicidade, motivação, interação professor/aluno.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Todos os títulos utilizados durante o curso.

SÉTIMO SEMESTRE

DISCIPLINA: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS

EMENTA: Conceitos  de  deficiência  em  áudio comunicação:  identidade,  cultura  e  educação. Caracterização da Língua Brasileira de Sinais (Libras) como forma de comunicação e expressão do surdo e recurso para a prática docente e utilização na comunicação entre o formador e o aluno surdo. Pressupostos históricos, filosóficos, sociológicos, pedagógicos e técnicos de Libras. Forma e estruturação da gramática em Libras e o conjunto do seu vocabulário. Noções da percepção de leitura labial e desenvolvimento da expressão gestual-visual. Noção de diagnose: como perceber se uma criança é portadora de necessidade auditiva. Ambiente computacional e procedimentos educacionais para aprendizagem de Libras.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CASTRO, Alberto Rainha de; CARVALHO, Ilza Silva de. Comunicação por língua brasileira de sinais.  Brasília: Senac, 2005.

SOUZA, Regina Maria de; ARANTES, Valéria Amorim (Org.); SILVESTRE, Núria.

Educação de surdos. São Paulo: Summus, 2007.

VERGAMINE, Sabine Antonialli Arena; MOURA, Maria Cecília; CAMPOS, Sandra Regina

Leite de. Educação para surdos: práticas e perspectivas. São Paulo: Santos, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de. DUARTE, Patrícia Moreira. Atividades ilustradas em sinais

da Libras. São Paulo: Revinter, 2004.

BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação dos surdos. São Paulo: Autêntica, 2002.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Saberes e práticas da inclusão: Educação Infantil. Brasília: MEC/SEESP, 2003.1-9v.

QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.

ROCHA, Solange. O Ines e a educação de surdos no Brasil. Rio de Janeiro: Ines, 2007.

DISCIPLINA: LITERATURAS AFRICANAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

EMENTA: Literatura e colonialismo: questões teóricas; literatura e engajamento; literatura e negritude.   A literatura nos projetos de construção da nacionalidade africana. O universo das literaturas africanas de língua portuguesa: orientações ideológica e estético-literária mais representativas.  Caracterização individualizada dos contextos e processos históricos, culturais e políticos que enquadram a emergência das diferentes literaturas (angolana, caboverdiana, moçambicana, são-tomeense, guineense) desde a sua eclosão ao período da pós-independência. Reflexão sobre os fazeres literários nesses países e o macrosistema das literaturas de línguaportuguesa. Trânsitos e conexões culturais entre Brasil e África. Prática de leitura e análise de textos literários aproximados para releitura e valorização da cultura, da história e identidade africanas e dos afrodescendentes, numa perspectiva intercultural. Expressões contemporâneas da cultura afrobrasileira.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

AMÂNCIO, Íris M. da Costa; JORGE, GOMES, Nilma Lino. Literaturas africanas e afro-brasileira na prática pedagógica.  Belo Horizonte: Autêntica, 2008.

FONSECA,  Maria  Nazareth  Soares.  Literaturas  africanas  de  língua  portuguesa.  Belo Horizonte: Veredas Cenários, 2009.

LEÃO, Ângela Vaz. Contatos e ressonâncias: literaturas africanas de língua portuguesa. Belo Horizonte: Edipuc, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CANIATO, Benilde Justo. Percursos pela África e por Macau. Cotia: Ateliê Editorial, 2005. CHAVES, Rita. Angola e Moçambique. Experiência colonial e territórios literários. São Paulo: Ateliê Editorial, 2005.

HAMILTON, Russel G. Literatura africana literatura necessária I: Angola. Lisboa: Edições 70, 1981.

_______. Literatura africana, literatura necessária II: Moçambique, Cabo Verde, GuinéBissau, São Tomé e Príncipe. Lisboa: Edições 70, 1984.

LARANJEIRAS,  J.  L.  Pires.  Literaturas  africanas  de  expressão  portuguesa.  Lisboa: Universidade Aberta, 1995.

brasileiras. Porto Alegre: Edipucrs, 2002.

DISCIPLINA:PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM II

EMENTA: Conceitos básicos em Psicologia da Educação e suas escolas de pensamento. Principais fases do desenvolvimento humano à luz dos referenciais das teorias psicológicas de Jean Piaget, Vigotski, Henri Wallon, e as implicações pedagógicas dessas abordagens. Natureza da aprendizagem: processos mentais superiores, diferenças individuais, inteligência emocional. O fenômeno da adolescência – gênese, desenvolvimento e interfaces dos processos de natureza cognitiva, linguística e afetivo-emocional e os fatores que interferem no desenvolvimento integral do adolescente: família, sociedade, drogas, delinquência juvenil, construção da autoimagem e subjetividade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CARRARA, Kester. (org.) Introdução à psicologia da educação. São Paulo: Avercamp, 2004. COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALÁCIOS, Jesus.  Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia da educação escolar.  Porto Alegre: Artmed, 2004.

VIGOTSKY, Lev Semenovich; et al. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Tradução: Maria da Penha Villa Lobos. São Paulo: Ícone, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

COLE, M.; COLE, S. O desenvolvimento da criança e do adolescente. Porto Alegre: Artmed, 2003.

CUNHA, Marcos Vinícius. Psicologia da educação. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008.

FERREIRA, Berta Weil, RIES, Bruno Edgard.  Psicologia e educação: desenvolvimento humano – adolescência e vida adulta. 2. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003.

OLIVEIRA, Marta Kohl de; REGO, Teresa Cristina; SOUZA, Denise Trento R. Psicologia, educação e as temáticas da vida contemporânea. São Paulo: Moderna, 2002.

PFROMM NETTO, Samuel. Teorias da aprendizagem e do ensino. São Paulo: EPU, 2005.

DISCIPLINA: PRÁTICA PEDAGÓGICA VI E VII: ORIENTAÇÃO À PRODUÇÃO MONOGRÁFICA

EMENTA: Formulação individual de projeto de monografia concentrado em temática pertinente à área de Estudos da Linguagem e Estudos Literários, representando a culminância da produção intelectual do aluno e oportunidade de sintetização dos conhecimentos e atividades de pesquisa trabalhados no curso, e mais especificamente nas Práticas Pedagógicas e nos Estágios Supervisionados, de acordo com a demanda e o objeto de pesquisa definido pelo aluno em função de seus interesses e experiência. O trabalho pode tomar a forma de artigo, ensaio ou uma outra, desde que guarde coerência com os objetivos da formação profissional do futuro licenciado, devendo ser estruturado em observância aos padrões metodológicos e científicos da ABNT e do regulamento próprio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Livros, artigos científicos e textos específicos relativos ao tema a ser desenvolvido por cada aluno.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ANDRADE,  Maria  Margarida  de;  MEDEIROS,  João  Bosco.  Comunicação  em  língua portuguesa: normas para elaboração de trabalho de conclusão de curso. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

FRANÇA JÚNIA, Lessa. Manual para normalização de publicações técnico-cientificas.     Belo Horizonte: UFMG, 2007.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

_______. Metodologia cientifica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez,

DISCIPLINA: METODOLOGIA E PRÁTICA DE LÍNGUA ESPANHOLA (ESTÁGIO SUPERVISIONADO II)

EMENTA: Vivência no espaço físico, social e funcional da Escola e do processo educativo objetivando a análise de situações que possibilitem a aplicação dos conhecimentos assimilados pelo aluno. Atividades de acompanhamento, co-participação e ministração de aulas de Língua Espanhola nos segmentos do Ensino Médio. Preparação e pilotagem de material didático e engajamento em atividades extracurriculares, como: classes de aceleração, oficinas de redação, clubes de leitura, clubes de conversação em língua espanhola. Atividades de observação e reflexão sobre a práxis docente no ensino da língua, examinando-se a conduta profissional, a

adequação do conteúdo, as estratégias de ensino, a coerência de planejamento. Projetos de pesquisas em forma de estudos de caso e pesquisa-ação, e projetos de educação continuada em

que estagiário e professor estabelecem parcerias para que, juntos, o primeiro se forme e o segundo garanta sua qualificação continuada. Análise de outras questões relevantes que permeiam a prática pedagógica: ludicidade, motivação, interação professor/aluno.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Todos os títulos utilizados durante o curso.

DISCIPLINA: METODOLOGIA E PRATICA DE LÍNGUA PORTUGUESA (ESTAGIO SUPERVISIONADO)

EMENTA: Regência; execução do projeto de intervenção no Ensino médio, culminando na ação efetiva do licenciado. Apresentação de relatório sobre as atividades desenvolvidas na escola.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MINISTERIO DA EDUCACAO. PCN – Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa. 2ed. Rio de Janeiro, RJ: DP&A, 2000.

PICONEZ, Stela C. Bertholo, Coord. A prática de ensino e o estágio supervisionado. 5ed 9ed. Campinas, SP: Papirus, 2003.

REIS, Amadice Amaral dos et al. Estrutura e funcionamento da escola: introdução à prática de ensino e estágio supervisionado. Rio de Janeiro, RJ: Ao Livro Técnico, 1977.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 33ed 37ed. rev.ampl. São Paulo, SP: Nacional, 2003

GUIMARAES, Torrieri. Novo dicionário dinâmico da língua portuguesa. São Paulo, SP: Formar, s/d. 4v p

PASCHOALIN, Maria Aparecida; SPSDOTO, Neuza Teresinha. Literatura, gramática, redação. São Paulo, SP: FTD, 1986.

VENANTTE, Lenita; MELLO, Rosane de. Língua e literatura. São Paulo, SP: Ed. do Brasil, 1987.

DISCIPLINA: TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO I

EMENTA: Paradigmas científicos e sua influência na concepção de tecnologia aplicada à educação. O uso de recursos tecnológicos na educação como estratégias  de intervenção e mediação nos processos de ensino e de aprendizagem. Potencialidades e limites do uso das TICs. Análise dos diferentes softwares na educação.  O  uso  de  diferentes  espaços  online  na  educação, como  possibilitadores  da  comunicação,  interação  e construção coletiva do conhecimento (chat, blog, MSN, fotolog…).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FONSECA, Cláudia Chaves. Meios de Comunicação vão à escola. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

PELLANDA, Nize Maria Campos, Elisa Tomoe Moriya Schlünzen, Klaus Schlünzen Junior (orgs).  Inclusão

ROMMEL Melgaço Barbosa. Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Porto Alegre: Ed. Artmed – RS, 2005.

BIBLIOGRAFIAS COMPLEMENTAR

LAMPERT, E. O professor universitário e a tecnologia. Tecnologia Educacional, Rio de Janeiro, v. 27, n. 146, p. 3-10, 1999.

LÉVY, P. Tecnologias da Inteligência. Rio de Janeiro, Editora 34, 1993. LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo, Ed. 34, 1999.

LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

LUCKESI, C.C. Avaliação da Aprendizagem Escolar: estudos e posições. 11.ed. São Paulo: Cortez, 2001

MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar : O que é? Por quê? Como fazer?. 1 ed. São Paulo: Editora Moderna, 2003.

OITAVO SEMENTRE

DISCIPLINA: ORIENTAÇÃO MONOGRÁFICA TCC

EMENTA: Sistematização do projeto de pesquisa educacional, iniciado nas disciplinas no decorrer do curso. Orientação do processo de pesquisa. Seminários dos projetos de pesquisa. O trabalho monográfico: conceito, finalidade e estrutura do trabalho monográfico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

A utilizada durante o curso em disciplinas necessárias ao tema escolhido, conforme orientação do professor e pesquisa do aluno.

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO BRASILEIRA: ESTRUTURA E BASES LEGAL

EMENTA: Educação, Estado e Sociedade: bases materiais de produção e construção do estado moderno. A Educação como direito da cidadania e dever político de governo: o caráter público da educação e as formas de intervenção do estado. A política educacional brasileira e as políticas públicas no recorte das relações de poder. A constituição do Estado brasileiro: competências e relações interadministrativas entre União, Estados e Municípios, tendo como marco orientador a Educação Básica e as propostas estabelecidas pela LDB para este segmento, além das modificações postas pela macropolítica. Políticas públicas de atendimento a classes sociais diferenciadas. Identificação dos pressupostos sociais, políticos e econômicos que norteiam a elaboração e aplicação dos programas, projetos e planos educacionais no Brasil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CARVALHO, J.G. et al. Estrutura e funcionamento da educação básica. São Paulo: Pioneira, 2002.

CASTRO, Cláudio de Moura. Educação brasileira: consertos e remendos. São Paulo: Rocco,

SAVIANI, Dermeval. Da nova LDB ao novo Plano Nacional de Educação: por uma outra política educacional. Campinas: Autores Associados, 2007.

 

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Atos normativos do MEC.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. BRASIL. Estatuto da Criança e o Adolescente.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96.

BRZEZINSKI, I. (org). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 2004.

FARENZA, Nalu. A política de financiamento da educação básica. Porto Alegre: UFRGS, 2006.

LIMA, Antônio Bosco de (Org.). Estado, políticas educacionais e gestão compartilhada. São Paulo: Xamã, 2004.

MENESES, João Gualberto de Carvalho et al. Educação básica – políticas, legislação e gestão. São Paulo: Pioneira Thomson, 2004.

DISCIPLINA: PRÁTICA PEDAGÓGICA VII: EDUCAÇÃO, DIVERSIDADE E INCLUSÃO.

EMENTA: A Diversidade Cultural e a Educação. Multiculturalismo, Monoculturalismo, Interculturalismo e Pluriculturalismo. A educação numa perspectiva epistemológica intercultural no Brasil. Os paradigmas socioculturais (complexidade e alteridade). A educação inclusiva e a educação para a cidadania.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

APAP, Georges, et al. A construção dos saberes e da cidadania: da escola a cidade. Porto Alegre, RS: Artmed, 2002.

PENA-VEGA, Alfredo; ALMEIDA, Cleide R. S.; PETRAGLIA, Izabel, Orgs.. Edgar Morin: Ética, cultura e educação. 2ed. São Paulo, SP: Cortez, 2003.

SILVA, Aracy Lopes da; FERREIRA, Mariana Kawall Leal, Orgs. Antropologia, história e educação: a questão indígena e a escola. São Paulo, SP: Global, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ANTOME, Jurjo Torres. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre, RS: Artmed, 1998.

BUFFA, Ester; ARROYO, Miguel; NOSELLA, Paolo. Educação e cidadania: quem educa o cidadão?. São Paulo, SP: Cortez, 1987.

FERREIRA, Naura Syria Carapeto, Org.. A gestão da educação na sociedade mundializada: por uma nova cidadania. Rio de Janeiro, RJ: DP&A, 2003.

PONCE, Aníbal. Educação e Lutas de Classes. São Paulo: Cortez, 1996.

TRINDADE, Azoilda L.da(Org.); SANTOS, Rafael dos (org.). Multiculturalismo: mil e uma faces da escola. 3ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

 

DISCIPLINA: METODOLOGIA E PRÁTICA DE LÍNGUA ESPANHOLA (ESTÁGIO SUPERVISIONADO II)

EMENTA: Vivência no espaço físico, social e funcional da Escola e do processo educativo objetivando a análise de situações que possibilitem a aplicação dos conhecimentos assimilados pelo aluno. Atividades de acompanhamento, co-participação e ministração de aulas de Língua Espanhola nos segmentos do Ensino Médio. Preparação e pilotagem de material didático e engajamento em atividades extracurriculares, como: classes de aceleração, oficinas de redação, clubes de leitura, clubes de conversação em língua espanhola. Atividades de observação e reflexão sobre a práxis docente no ensino da língua, examinando-se a conduta profissional, a

adequação do conteúdo, as estratégias de ensino, a coerência de planejamento. Projetos de pesquisas em forma de estudos de caso e pesquisa-ação, e projetos de educação continuada em

que estagiário e professor estabelecem parcerias para que, juntos, o primeiro se forme e o segundo garanta sua qualificação continuada. Análise de outras questões relevantes que permeiam a prática pedagógica: ludicidade, motivação, interação professor/aluno.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Todos os títulos utilizados durante o curso.

DISCIPLINA: METODOLOGIA E PRATICA DE LÍNGUA PORTUGUESA (ESTAGIO SUPERVISIONADO)

EMENTA: Regência; execução do projeto de intervenção no Ensino médio, culminando na ação efetiva do licenciado. Apresentação de relatório sobre as atividades desenvolvidas na escola.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MINISTERIO DA EDUCACAO. PCN – Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa. 2ed. Rio de Janeiro, RJ: DP&A, 2000.

PICONEZ, Stela C. Bertholo, Coord. A prática de ensino e o estágio supervisionado. 5ed 9ed. Campinas, SP: Papirus, 2003.

REIS, Amadice Amaral dos et al. Estrutura e funcionamento da escola: introdução à prática de ensino e estágio supervisionado. Rio de Janeiro, RJ: Ao Livro Técnico, 1977.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 33ed 37ed. rev.ampl. São Paulo, SP: Nacional, 2003

GUIMARAES, Torrieri. Novo dicionário dinâmico da língua portuguesa. São Paulo, SP: Formar, s/d. 4v p

PASCHOALIN, Maria Aparecida; SPSDOTO, Neuza Teresinha. Literatura, gramática, redação. São Paulo, SP: FTD, 1986.

VENANTTE, Lenita; MELLO, Rosane de. Língua e literatura. São Paulo, SP: Ed. do Brasil, 1987.

DISCIPLINAS OPTATIVAS (8º semestre)

DISCIPLINA: LITERATURA E CULTURA MATOGROSSENSE

EMENTA: Conhecer as diversas manifestações da cultura Matogrossense. Entender o processo sociológico que influenciou e criou no Estado de Mato Grosso uma cultura genuína. Identificar, descrever e assimilar seus aspectos positivos. Compreender as diferentes formas de linguagem, como um processo de enriquecimento de nossa cultura.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CARVALHO, Carlos Gomes de. Panorama da literatura e da cultura em Mato Grosso: textos históricos – V.I. Cuiabá, MT: Verdepantanal, 2004.

LOTT, Alcides Moura. Teatro em Mato Grosso: veiculo da dominação colonial. Brasília, DF: Brasiliana, 1987.

MAGALHÃES,  H.  G.  D.  Textos de autores Mato-Grossenses do século XX. Cuiabá: EdUFMT,

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MENDES, Francisco Alexandre Ferreira. Folclore Matogrossense. Cuiabá, MT: Fundação Cultural de Mato Grosso, 1977.

MENDONCA, Rubens de. Historia de Mato Grosso. 3ed. Brasília, DF: Centro Gráfico do Senado Federal, 1981.

NADAF, Yasmin Jamil. Machado de Assis em Mato Grosso. Rio de Janeiro: Lidador, 2006.

POVOAS, Lenine C. História da cultura Matogrossense. São Paulo, SP: Resenha, 1982.

RONCARI, Luiz. Literatura brasileira: dos primeiros cronistas aos últimos românticos. São Paulo: Edusp, 1995.

DISCIPLINA: SEMÂNTICA E ESTILÍSTICA

EMENTA: Definição de linguagem à luz de diversas teorias. Conceitos e princípios fundamentais da Semântica e os métodos de análise dos significados, com especial ênfase na Estilística, propondo uma abordagem sobre as figuras da linguagem. Recursos de expressividade possíveis na língua portuguesa.  Aspectos  da estilística  portuguesa:  fônica,  léxica,  sintática e da enunciação. Análise estilística de textos literários, levando em consideração questões quanto a: estilo e recursos expressivos, figuras e funções de linguagem, formas de discurso, incentivando a produção de textos de diversas tipologias.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ILARI, Rodolfo. Introdução à semântica: brincando com a gramática. São Paulo: Contexto,

MARQUES, Maria Helena Duarte. Iniciação à semântica. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2001. MARTINS, Nilce Sant’Anna. Introdução à estilística. São Paulo: Edusp, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

AGUSTINI, Carmem Lúcia Hernandes. A estilística no discurso da gramática. Belo Horizonte: Pontes, 2004.

BECHARA,  Evanildo.  Moderna  gramática  portuguesa.  Atualizada  pelo  novo  acordo ortográfico 37. ed.  Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.

CÂMARA JR, Joaquim Mattoso. Estrutura da língua portuguesa. 34. ed. Petrópolis: Vozes,

DUCROT. Oswald. Princípios da semântica lingüística (dizer e não dizer). São Paulo: Cultrix,

LAPA, Manoel Rodrigues. Estilística da língua portuguesa. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

DISCIPLINA: SEMINÁRIOS TEMÁTICOS: TEMAS TRANSVERSAIS

EMENTA: Abordagem centrada em temas transversais propostos pelos PCN’s da Educação Básica: ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde, orientação sexual, trabalho, consumo, como pressupostos teórico-metodológicos de real significância para a formação do profissional cidadão. Análise de questões atuais postas em debate na sociedade brasileira sobre as quais o dissenso e o confronto de opiniões se evidenciam.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 

ALVAREZ, Maria Nieves. Valores e temas transversais no currículo. Porto Alegre: Artmed, 2002.

BRACHT, Valter. Emancipação e diferença na educação. Uma leitura com Bauman. São Paulo: Autores Associados, 2006.

BUSQUETS, M. D.; CAINZOS, M; FERNANDEZ, T et al. Temas transversais em educação. Bases para uma formação integral. São Paulo: Ática, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ARAÚJO, Ulisses F. Temas transversais e a estratégia de projetos. São Paulo: Moderna, 2003. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e

quarto ciclos: apresentação dos temas transversais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.

CARVALHO, Marco Antônio Martins de. O afeto nosso de cada dia. Belo Horizonte: Edição

do Autor, 2001.

CASCINO, Fabiano. Princípios, história e formação de professores. São Paulo: Senac, 2003.

As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para o curso de Letras foram estabelecidas pela Resolução CNE/CES nº 18/2002, tendo como fundamento o Parecer CNE/CES nº 492/2001, retificado pelo Parecer CNE/CES nº 1.363/2001.

8.  PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

As Práticas pedagógicas são compreendidas como ações que objetivam desencadear a reflexão sobre os processos educativos presentes nas escolas de Educação Básica, que atendem os anos finais do Ensino Fundamental e o Ensino Médio, expondo os conhecimentos já construídos pelos acadêmicos, possibilitando a construção de novas aprendizagens significativas, articulando o “saber” com o “saber fazer”, através da vivência de situações reais.

Estrutura-se numa dimensão do conhecimento que tanto deverá estar presente na instituição formadora – nos momentos em que se trabalha a reflexão sobre a atividade profissional – e aí, o foco da reflexão esta nos conteúdos das práticas; quanto nas escolas campo, onde o foco da reflexão está na significação e re-significação desses conteúdos. Estas tende a promover um pensamento crítico no acadêmico, caracterizado pela reflexão da ação.

Em outras palavras, pela prática Pedagógica o estudante, graduando em Letras, tem a oportunidade de  assimilar conteúdos, exercitar-se no empenho de produzir o conhecimento, colocar em prática as sugestões teóricas aprendidas nas aulas, ao longo do curso, complementando, assim, a sua atividade acadêmica pelo exercício pleno da docência.

Em consonância com o Estágio Curricular Supervisionado e com as atividades próprias do trabalho acadêmico, a prática concorre com a formação da identidade do professor como educador.

8.1 Objetivos

A Prática Pedagógica em Ensino Médio e Fundamental tem o objetivo de proporcionar ao aluno experiência na elaboração de material didático, atividades, exercícios, avaliações, projetos de trabalho, sequências didáticas, portfólios e outros recursos da mídia eletrônica. Planejar e elaborar planos de aula. Discutir sobre escolha e adequação de temas de aulas para o Ensino Fundamental e Médio. Discutir sobre a elaboração de materiais de apoio ao professor e promover o uso de recursos audiovisuais como instrumentos didáticos.

8.2 Norma

A Prática de Ensino realiza-se, em conformidade com a Resolução CNE/CP nº 2, de 19 de Fevereiro de 2002, como Componente Curricular, com carga horária total de 360 (trezentos e sessenta) horas, vivenciadas ao longo do Curso, a partir do 1º semestre.

8.3 Procedimentos  da Prática Educativa

A Prática Pedagógica acontece em três etapas. A primeira ocorre no 1º,3º,4º e 5º  semestres do Curso, quando o estudante deverá cumprir um total de 160h (cento e sessenta) horas. Constará de elaboração de atividades didáticas de produção de texto (aplicação de conhecimentos gramaticais, de leitura, interpretação, leitura crítica do mundo…) e na elaboração de planos de aula da Língua Portuguesa e Estrangeira, Com o objetivo de compreender as relações textuais em seus matizes e intersecções.

A segunda etapa ocorre ao longo do 6º e 7º semestres, quando o estudante deverá cumprir um total de 120h (cento e vinte horas), concentrando suas atividades de Prática de Ensino na elaboração e desenvolvimento de pesquisas científicas, (artigos, monografia, seminário).

A terceira etapa ocorre ao longo do 8º semestre, quando o estudante deverá cumprir um total de 80h (oitenta ) horas, concentrando suas atividades de Prática de Ensino na elaboração de material didático levando em consideração, a abordagem social centrada nos temas transversais propostos pelos PCNs da Educação Básica.

9. ESTÁGIO SUPERVISIONADO

As Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de formação de professores explicitam que a integração entre teoria e prática é exigência do processo de formação e desenvolvimento profissional do educador, destacando que o currículo deve possibilitar/manter/envolver um contínuo e permanente processo de prática de ensino e de aprendizagem no âmago do qual o fazer concreto, orientado pelo saber teórico, possa integrar e consolidar a formação do professor.

Nesse contexto, o conhecimento e a interpretação da realidade existente devem constituir o ponto de partida dos cursos de formação (inicial e contínua), uma vez que se trata de fornecer instrumentos aos alunos/professores para a sua atuação profissional. Essa articulação teoria-prática é favorecida quando o estágio supervisionado envolve o conjunto de disciplinas do curso de formação de professores.

Entendendo que o Estágio Supervisionado esta voltado para a aplicação prática de um conjunto de conhecimentos teóricos, consideramos que as efetivas contribuições desse estágio dependem das oportunidades de vivências significativas possibilitadas quando aqueles que atuam na unidade escolar: (diretor, coordenador pedagógico, professores, etc.), abrem espaços à efetividade do estágio e à construção de conhecimentos, confirmando a relevância desse espaço como locus de formação, aprendizagem e partilha de saberes.

Nesse sentido é mister que se encare o estágio como oportunidade ímpar para a pesquisa e a teorização das práticas cotidianas, levando-se em conta o aproveitamento dos referenciais, conceitos trabalhados em cada disciplina no momento de refletir sobre as informações e os dados observados diariamente em nossas escolas. É o momento de propiciar ao estagiário o desenvolvimento de conhecimentos teórico-práticos, de forma ordenada e segura, na busca de competência filosófica e historicamente fundamentada.

Assim, a supervisão do estágio caracteriza-se por se tratar de um dialogar constante, de um compartilhar no processo de reflexão dos estágios (individual e coletivamente). Mais do que meramente orientar, a ação do professor supervisor deve ser uma troca, onde tanto o estagiário quanto o supervisor avancem no conhecimento da realidade educacional.

9.1 Objetivos Gerais

Regulamentar o Estágio Supervisionado do curso de Licenciatura Plena em Letras, garantindo a inter-relação entre as diversas áreas do conhecimento a partir de um trabalho que possibilite uma reflexão dialética do próprio curso.

  1. 2 Objetivos Específicos.
  • Possibilitar uma formação que leve em conta a educação formal como uma prática social contextualizada.
  • Proporcionar ao futuro educador uma reflexão sobre seu trabalho e dar a ele uma formação que o leve a ser um constante pesquisador, o
  • bservando, descrevendo, relatando e participando efetivamente do trabalho pedagógico, em situações reais de trabalho do professor.
  • Problematizar, questionar e analisar as práticas vivenciadas, refletindo criticamente a partir de pressupostos teóricos.
  • Proporcionar uma reflexão da própria prática para assim estar reconstruindo o fazer pedagógico.

–    Analisar a organização do espaço e do tempo nos anos finais do programa de Educação de Jovens e Adultos, do  ensino fundamental Médio e suas consequências no desenvolvimento e aprendizagem;

9.3 O Estágio Supervisionado na Estrutura Curricular

A modalidade do Estágio Supervisionado, destinada à iniciação profissional docente, deve ocorrer nas unidades educacionais da região, a prática consistirá em: atividades de observação e regência, elaboração de projetos pedagógicos para intervenção no processo ensino-aprendizagem, portfólios, monitorias, seminários, atividade individual ou em grupo orientada por um professor.

A organização curricular está formada de forma que o estágio aconteça a partir do 6º  semestre, tendo como referência básica tanto a proposta pedagógica da escola na qual o futuro docente é supervisionado, como os conteúdos das habilitações específicas. São contemplados espaços, tempos e atividades adequados que facilitam aos acadêmicos a realizarem permanentemente a transposição didática, transformando os objetos de conhecimento em objetos de ensino.

Desta forma, este canal possibilita-nos enquanto centro formador, levar contribuições em dois sentidos: no sentido Faculdades Integradas – Escolas, transmitindo os resultados dos trabalhos de pesquisas educacionais feitas na área, e no sentido – Escolas – Faculdades Integradas, transportando a realidade educacional para dentro das Faculdades Integradas, de modo que os estudos ali efetuados não sejam utópicos, mas voltados para a melhoria do nosso ensino.

O Estágio Supervisionado obrigatório do Curso de Letras: Português / Espanhol e suas Respectivas Literaturas, como componente curricular, prevê uma carga horária de 400 horas para a primeira habilitação e mais 300 horas para a segunda habilitação (Língua estrangeira). As horas estão divididas da seguinte forma: 75 horas destinadas ao estágio de observação da Língua Espanhola no Ensino Fundamental II e Ensino Médio, realizados no 5º semestre. Ainda no mesmo semestre, serão destinadas 100 horas de estágio de observação da Língua Portuguesa no Ensino Fundamental II e Ensino Médio.

No 6º semestre, será 75 horas de estágio com regência da Língua Espanhola, nos programas de Educação de Jovens e Adultos do segundo segmento e Ensino Médio, e 100 horas de estágio de observação com regência da Língua Portuguesa no II segmento e Ensino Médio da Educação de Jovens e Adultos.  75 horas de estágio com regência da Língua Espanhola no Ensino Fundamental II e 100 horas de estágio da Língua Portuguesa no Ensino Fundamental II, todos realizados no 7º semestre. E por fim, no 8º semestre, 100 horas de regência da Língua Portuguesa no Ensino Médio e 75 horas de estágio de regência da Língua Espanhola no Ensino Médio.

Perfazendo um total de 700 horas de estágio, nas quais as atividades a serem desenvolvidas centram-se numa concepção curricular que dinamiza sua articulação com o contexto em função do desenvolvimento sociocultural e científico, em observância às necessidades dos educando.

No decorrer dos estágios supervisionados a presença do professor orientador de estágio é fundamental. O aluno estagiário é acompanhado por um professor orientador, que promove a relação entre o acadêmico-estagiário/professor regente/professor orientador, de maneira que as atividades sejam planejadas, executadas e avaliadas em conjunto pelas escolas campo e o corpo docente do curso. O professor da disciplina de estágio será o elo entre os acadêmicos estagiários, os professores orientadores e as escolas conveniadas objetivando a integração das ações.

As demais informações, documentos e orientações sobre o Estágio Supervisionado, se encontram delineadas no Manual e Regulamento de Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Letras: habilitação Português / Espanhol e respectivas Literaturas.

A distribuição das horas de estágios pode ser observada a partir da organização detalhada do quadro abaixo:

QUADRO I

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I: LÍNGUA PORTUGUESA

SEMESTRENÍVEL DE ENSINOATIVIDADENo  DE HORASTOTAL DE HORAS

V

Ensino Fundamental II

e

Ensino Médio

  1. Seminário Reflexivo: (instrumentalização teórico-prática )
  • Levantamento em sala de aula da possibilidade de aplicação dos conhecimentos estudados pelas disciplinas
  • Análise linguístico-discursiva de livro didático utilizado em sala de aula de uma determinada escola.
  1. Planejamento e elaboração de atividades de estágio e confecção do Relatório.
  • Visitas às escolas, observação de aulas, entrevistas com diretores, professores e alunos das escolas, análise de livros didáticos em Língua Portuguesa (ensino Fundamental e médio)
  • Elaboração de relatório com apresentação em seminário

20

 

 

 

80

 

 

 

 

 

 

 

 

100

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I: LÍNGUA ESPANHOLA

SEMESTRENÍVEL DE ENSINOATIVIDADENº DE HORASTOTAL DE HORAS

V

Ensino Fundamental II

e

Ensino Médio

  1. Seminário Reflexivo: (instrumentalização teórico-prática)
  • Levantamento em sala de aula da possibilidade de aplicação dos conhecimentos estudados pelas disciplinas
  • Análise linguístico-discursiva de livro didático utilizado em sala de aula de uma determinada escola.
  1. 2. Planejamento e elaboração de atividades de estágio e confecção do Relatório.
  • Visitas às escolas, observação de aulas, entrevistas com diretores, professores e alunos das escolas, análise de livros didáticos em Língua Espanhola (ensino Fundamental e médio)
  • Elaboração de relatório com apresentação em seminário

15

 

 

 

60

 

 

 

 

 

 

 

 

75

QUADRO II

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II: LÍNGUA PORTUGUESA

SEMESTRENÍVEL DE ENSINOATIVIDADENo  DE HORASTOTAL DE HORAS

VI

Educação de jovens e adultos – 2º segmento e ensino médio

Fundamentação Teórica

Observação co-participativa

Planejamento participativo e de Ensino

Regência

Elaboração e execução do relatório final

20

15

20

30

15

 

 

 

 

 

 

 

100

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II: LÍNGUA ESPANHOLA

SEMESTRENÍVEL DE ENSINOATIVIDADENo  DE HORASTOTAL DE HORAS

VI

Educação de jovens e adultos –  2º segmento e Ensino Médio

Fundamentação Teórica

Observação co-participativa

Planejamento participativo e de Ensino

Regência

Elaboração e execução do relatório final

15

10

15

20

15

 

 

 

 

 

 

75

QUADRO III

ESTÁGIO SUPERVISIONADO III

ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: LÍNGUA PORTUGUESA

SEMESTRENÍVEL DE ENSINOATIVIDADENo  DE HORASTOTAL DE HORAS

VII

ENSINO FUNDAMENTAL – II

Fundamentação Teórica

Observação co-participativa

Planejamento participativo e de Ensino

Regência

Elaboração e execução do relatório final

20

15

20

30

15

 

 

 

 

 

 

100

 

ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: LÍNGUA ESPANHOLA

SEMESTRENÍVEL DE ENSINOATIVIDADENo  DE HORASTOTAL DE HORAS

VII

ENSINO FUNDAMENTAL – II

Fundamentação Teórica

Observação co-participativa

Planejamento participativo e de Ensino

Regência

Elaboração e execução do relatório final

15

10

15

20

15

 

 

 

 

 

 

75

QUADRO IV

ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV

ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV: LÍNGUA PORTUGUESA

SEMESTRENÍVEL DE ENSINOATIVIDADENo  DE HORASTOTAL DE HORAS

VIII

ENSINO MÉDIO

Fundamentação Teórica

Observação co-participativa

Planejamento participativo e de Ensino

Regência

Elaboração e execução do relatório final

20

15

20

30

15

 

 

 

 

 

 

 

100

 

ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV: LÍNGUA ESPANHOLA

SEMESTRENÍVEL DE ENSINOATIVIDADENo  DE HORASTOTAL DE HORAS

VIII

ENSINO MÉDIO

Fundamentação Teórica

Observação co-participativa

Planejamento participativo e de Ensino

Regência

Elaboração e execução do relatório final

15

10

15

20

15

 

 

 

 

 

 

75

10.  TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC  configura-se como atividade de pesquisa científica desenvolvida pelo discente, apresentado na forma de Monografia ou Artigo.

São objetivos do TCC:

  • Sistematizar e interpretar conhecimentos adquiridos ao longo do curso gerados a partir das experiências de estágios e de outras modalidades práticas,
  • Familiarizar-se com a metodologia de pesquisa, seus procedimentos básicos, técnicas e normas de elaboração e apresentação de trabalhos científicos,
  • Despertar o interesse pela pesquisa estimulando o espírito investigativo e a construção do conhecimento de forma individual e coletiva,
  • Desenvolver habilidades de análise, interpretação, compreensão de fatos e fenômenos de expressão oral e escrita que possibilitem a fundamentação de ideias e propostas,
  • Desenvolver a capacidade de aplicação de forma integrada dos conhecimentos durante a execução do trabalho científico,
  • Propiciar a inter-relação de conteúdos das disciplinas com as experiências cotidianas, dentro ou fora da instituição.

10.1 Etapas do Planejamento do TCC

1ª Etapa: Elaboração do Anteprojeto de Pesquisa:

a) Escolha do tema, pelo aluno, sob a orientação docente;

b)  Definição dos objetivos;

c) Pesquisa bibliográfica ou qualitativa sobre o tema escolhido;

d) Metodologia utilizada;

e) Elaboração do anteprojeto, com cronograma de realização.

2ª Etapa: Elaboração e Apresentação do TCC

a) Elaboração paulatina da versão preliminar do TCC, para discussão e análise com o professor-orientador, segundo o cronograma proposto no anteprojeto;

b) Relatórios Parciais do professor-orientador;

c) Elaboração do texto final do TCC;

d) Apresentação à banca para apreciação do TCC;

e) Entrega final dos exemplares encadernados para composição do arquivo da produção discente ou publicação em uma revista científica para o caso dos artigos

A etapa de desenvolvimento e construção do TCC ocorrerá nos dois últimos semestres  do curso  (sétimo e oitavo),  com sua apresentação no último semestre.

10.2 O Tema do TCC

O tema deve ser escolhido pelo aluno, de comum acordo com o professor orientador, espelhando o resultado das atividades realizadas ao longo do curso, as atividades vivenciadas nas Práticas Pedagógicas, tendo como sustentação a relação teoria – prática. Os professores orientadores são responsáveis pela orientação dos conteúdos pertinentes à área de conhecimentos do TCC, assim como pela orientação técnica – metodológica, em conformidade com a Metodologia do Ensino.

10.3 Dos prazos de entrega e formato do TCC

O TCC deve ser entregue 30 (trinta) dias antes do último dia de aula previsto no calendário e elaborado segundo as normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas e Técnicas – ABNT sob a forma de monografia ou artigo.

O professor orientador terá o prazo máximo de 15 (quinze) dias, a partir do recebimento do TCC, para análise e avaliação do mesmo.

Como mecanismos de acompanhamento da elaboração do trabalho são utilizados instrumentos como: Fichas Individuais de Acompanhamento, Fichas Individuais de Avaliação e Encontros Semanais de Acompanhamento/Orientação. A estrutura do TCC é composto por elementos obrigatórios, conforme as exigências estabelecidas no Regulamento do TCC.

 11. MONITORIA

A implantação de um Projeto de Monitoria tem por finalidade criar situações que aproximem os referenciais teóricos que são trabalhados na sala de aula da vivência prática, possibilitando ao acadêmico a antecipação da prática pedagógica. Visa também:

  • Criar situações para que o acadêmico não seja apenas usuário do conhecimento, mas que possa ser capaz de gerar, aperfeiçoar e retomá-lo sempre na perspectiva da educação continuada.
  • Oferecer ensino qualificado, promovendo atividades entre os acadêmicos que instiguem a investigação e estimulem a capacidade crítica.
  • Promover a prática da extensão na graduação como componente inerente ao projeto pedagógico do curso.
  • Promover a prática da pesquisa, sustentada pela dedicação dos docentes e apoio institucional aos alunos na forma de bolsas para monitoria e outras estratégias.

O aluno ao assumir a monitoria compromete-se a:

  • Auxiliar o corpo docente em tarefas didático-científicas, trabalhos didáticos e atendimentos a alunos;
  • Auxiliar o corpo docente em trabalhos de pesquisa e extensão;
  • Auxiliar o corpo docente em atividades pedagógicas, em trabalhos de laboratório, biblioteca, de campo e outras ações compatíveis com seu grau de conhecimento.

O processo seletivo concorrendo às vagas de Monitoria obedecerá aos seguintes critérios:

I – Critérios eliminatórios:

Ser aluno regularmente matriculado no curso;

Possuir disponibilidade para 15 horas semanais de atividades;

Ter integralizado como mínimo dois semestres letivos;

Não possuir dependência em disciplinas.

II – Critérios classificatórios: (total de 10 pontos)

Avaliação dissertativa escrita, contemplando temática atual na área de Letras;

  • Entrevista
  • Média ponderada nas disciplinas do 2º semestre, sendo a média utilizada como critério de desempate.

Os exames de seleção serão realizados com a participação do colegiado de Curso. Os candidatos aprovados exercerão suas atividades sem qualquer vínculo empregatício, em regime de 15 (quinze) horas semanais de efetivo exercício durante o semestre, sendo contemplados por bolsas de estudos. O monitor exercerá suas atividades sob o acompanhamento do orientador da Monitoria, segundo os critérios estabelecidos pela Direção da Educação Básica.

As atividades da monitoria, jamais poderão prejudicar as atividades do acadêmico.   As atividades do Monitor serão traçadas a cada semestre, através de um plano de atividades elaborado pelo professor orientador e aprovado pela direção do Curso. Vide anexo I.

12 ATIVIDADES ACADÊMICAS – CIENTÍFICA – CULTURAIS

As atividades acadêmicas científicas – culturais integram a estrutura curricular do Curso de Letras, com carga horária de 200 horas. Essas atividades incluem a participação dos alunos em eventos de natureza social, cultural, artística, tecnológica, tanto no âmbito das letras em geral, quanto da sua formação ética, estética e humanística.

Serão consideradas como Atividades Complementares as seguintes atividades:

  • Atividades de extensão: cursos de difusão cultural, atualização e outras;
  • Eventos: semanas de estudos, congressos, seminários, mesas redondas, simpósios, encontros, jornadas;
  • Palestras, conferências, grupos de estudos, pesquisas, monitorias;
  • Diretoria de Centro Acadêmico e outro tipo de representação estudantil;
  • Publicações, apresentação de trabalhos em eventos;
  • Cursos de línguas.

Os acadêmicos que participarem das atividades oferecidas pelas Faculdades Integradas terão registrado suas frequências pela coordenação de cada curso. A coordenação de curso deverá divulgar simpósios, palestras, seminários na área educacional incentivando a participação dos acadêmicos. A coordenação da IES deverá incentivar a participação dos docentes e discentes nas atividades de formação continuada podendo a coordenação de curso, organizar atividades semestralmente para ser computado como Atividades Complementar.

13.  SISTEMA DE AVALIAÇÃO

A educação, tanto na difusão quanto na geração de conhecimento, é um bem público. Dessa premissa, decorre o sentido básico da avaliação. A avaliação dos cursos deve ter intencionalidade educativa e constituir uma profunda indagação sobre o sentido que a formação propicia em cada curso de nível superior. O essencial de uma avaliação para o currículo vigente nos diversos cursos de graduação de cada unidade é atribuir juízos de valor a respeito da qualidade científica e da relevância social de seus processos e produtos, como parte essencial de sua responsabilidade social.

Nessa linha, a avaliação deve contemplar o processo de ensino – aprendizagem, o seu procedimento gradativo, a competência profissional a ser desenvolvida pelo curso, a organização, as práticas e a dinâmica da formação oferecida.

Existem diferentes instrumentos avaliativos e formas de avaliação da aprendizagem, de acordo com as características específicas de cada uma das disciplinas: Exercícios escolares que constam de trabalhos de avaliação, trabalhos de pesquisa e outras formas de verificação previstas no plano de ensino das disciplinas, a ser definido pelo professor;.

ANEXO I

FACULDADES INTEGRADAS MATO-GROSSENSES DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

Missão: Formar cidadãos, através da educação, para atuar de forma transformadora, ética e crítica, no contexto profissional e social

COORDENAÇÃO DAS FACULDADES INTEGRADAS

NORMAS PARA PARTICIPAR DO PROJETO DE MONITORIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

I – DOS OBJETIVOS

Art. 1º – A implantação de um Projeto de Monitoria tem por finalidade criar situações que aproximem os referenciais teóricos que são trabalhados na sala de aula da vivência prática, possibilitando ao acadêmico a antecipação da prática pedagógica. Visa também:

I – Criar situações para que o acadêmico não seja apenas usuário do conhecimento, mas que possa ser capaz de gerar, aperfeiçoar e retomá-lo sempre na perspectiva da educação continuada;

II – Oferecer ensino qualificado, promovendo atividades que instiguem a investigação e estimulem a capacidade crítica;

III – Promover a prática da extensão na graduação como componente inerente ao projeto pedagógico do curso;

IV – Promover a prática da pesquisa, sustentada pela dedicação dos docentes e apoio institucional aos alunos na forma de bolsas para monitoria e outras estratégias.

Art. 2º – O aluno ao assumir a monitoria compromete-se a:

  • Auxiliar o corpo docente em tarefas didático-científicas, trabalhos didáticos e atendimentos a alunos;
  • Auxiliar o corpo docente em trabalhos de pesquisa e extensão;
  • Auxiliar o corpo docente em atividades pedagógicas, em trabalhos de laboratório, biblioteca, de campo e outras ações compatíveis com seu grau de conhecimento.

II – DA SELEÇÃO

Art. 3º O processo seletivo concorrendo às vagas de Monitoria, obedecerá aos seguintes critérios:

  • Critérios eliminatórios:
  • Ser aluno regularmente matriculado no curso;
  • Possuir disponibilidade para 15 horas semanais de atividades;
  • Já ter integralizado como mínimo dois semestres letivos;
  • Não possuir dependência em disciplinas.

II – Critérios classificatórios: (total de 10 pontos)

  • Avaliação dissertativa escrita, contemplando temática atual na educação;
  • Entrevista;
  • Média ponderada nas disciplinas do 2º semestre, sendo a média utilizada como critério de desempate.

Parágrafo Único:  Os exames de seleção serão realizados com a participação do colegiado do curso.

III – DA FORMA DE TRABALHO

Art. 4º Os candidatos aprovados exercerão suas atividades sem qualquer vínculo empregatício, em regime de 15 (quinze) horas semanais de efetivo exercício durante o semestre letivo.

  • 1º O monitor exercerá suas atividades sob o acompanhamento do orientador da Monitoria, segundo os critérios estabelecidos pelo PDI da IES.
  • 2º As atividades da monitoria, jamais poderão prejudicar as atividades do acadêmico.
  • 3º As atividades do Monitor serão traçadas a cada semestre, através de um plano de atividades elaborado pelo professor orientador.

DA BOLSA

Art. 5º Conforme a classificação no processo seletivo enquanto estiver no exercício de suas atividades como Monitor, o mesmo poderá (mediante aprovação da Direção Geral da IES) ser contemplado com uma bolsa de estudo.

  • 1º A Direção Geral poderá disponibilizar o número de bolsas podendo ser renovada, apenas uma vez, por igual período, considerando o desempenho do Monitor.
  • 2º A implantação da Proposta de Monitoria dar-se-á de forma gradativa, seguindo os critérios estabelecidos pela Direção Acadêmica.
  • 3º Compete a Diretoria Acadêmica a expedição e o registro do Certificado de Monitoria aos que integralizarem, no mínimo, um semestre de efetivo trabalho e receberem aprovação no relatório Final de Atividades de Monitoria, encaminhado pela Coordenação do Curso.

DA AVALIAÇÃO

Art. 6º A avaliação dos monitores acontece mensalmente, considerando o desempenho e a participação, atribuindo-se os seguintes critérios:

E – EXCELENTE  – 100% frequência e desempenho

MB – Muito Bom – 90% frequência e desempenho

B – Bom – 75% frequência e desempenho

R – Regular – 60 % frequência e desempenho

I – Insuficiente – 50%  de frequência e desempenho.

  • 1º O conceito I é atribuído ao monitor que obtiver: frequência inferior a 50% nas atividades cotidianas no plano de trabalho ou não alcance os objetivos estabelecidos no plano de trabalho estabelecido para a monitoria, em relação as atividades planejadas, docência, elaboração de relatórios, independentemente da frequência.
  • 2º O conceito B será atribuído ao monitor com frequência superior a 75% e inferior a 90% que cumprir satisfatoriamente as atividades programadas no plano de trabalho em termos de docência, dentre outras.
  • 3º O conceito E será atribuído ao monitor que, com frequência superior a 100%, cumprir com mérito as atividades programadas no plano de trabalho.

DISPOSIÇÕES GERAIS

 Art. 7º Estas diretrizes entram em vigor na presente data da assinatura.

[1] MARCUSCHI, L. Antônio. Formação em letras e pesquisa em linguagem. In: MOLLICA,M. Cecília (org.). Formação em letras e pesquisa em linguagem. Rio de Janeiro: Faculdade Letras UFRJ, 2004.

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